Foto por Mauro Lima
Seja pelo sonho da casa própria ou com o objetivo de investimento, a compra de um imóvel figura entre os principais objetivos financeiros dos brasileiros. E em 2024, esse mercado pode ser ainda mais favorável.
Isso porque, com a continuidade dos cortes na taxa básica de juros, a Selic, e a estabilização da demanda no mercado imobiliário, os custos de financiamento imobiliário devem cair, tornando a compra de um imóvel mais acessível.
De acordo com o Boletim Focus, a expectativa é de que a Selic encerre 2024 em 9,0% ao ano, uma queda de 2,75 pontos porcentuais dos atuais 11,75% ao ano. Isso significa que o custo de um financiamento imobiliário de R$ 500 mil, por exemplo, passaria de R$ 3.375,00 por mês para R$ 2.500,00 por mês, com uma redução de R$ 875,00.
Além disso, a demanda no mercado imobiliário está se estabilizando. Em 2023, o mercado imobiliário brasileiro registrou um crescimento de 23,5% nas vendas de novos imóveis em comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, esse crescimento deve desacelerar em 2024, com uma expectativa de crescimento de 5%.
Essa estabilização da demanda é positiva para o mercado, pois evita que a oferta de imóveis supere a demanda, o que pode levar a uma queda nos preços.
Com a queda de juros e a estabilização da demanda, o mercado imobiliário brasileiro deve crescer em 2024. No entanto, é importante ressaltar que esse crescimento será mais moderado do que o observado em 2023.
Investimento em imóveis de alto padrão
O mercado de imóveis de alto padrão também deve ser beneficiado pela queda de juros. Isso porque, nesses imóveis, a demanda é menos sensível a mudanças na taxa de juros.
Além disso, o mercado de imóveis de alto padrão está se recuperando da pandemia. Em 2023, o segmento registrou um crescimento de 17% nas vendas.
Para Lucas Melo, diretor executivo da MBRAS, boutique imobiliária de alto padrão, 2024 pode ser um “ano dourado” para o mercado de imóveis de alto padrão.
“A escassez de imóveis em localizações premium, um desafio principalmente em grandes metrópoles brasileiras, adiciona uma camada de complexidade ao mercado. A limitação de espaço e a demanda elevada nessas áreas geram um ambiente de alta competitividade e preços em ascensão”, explica.
“Com a expectativa de liberação da demanda reprimida e a crescente inovação nas áreas urbanas mais valorizadas, 2024 se apresenta como um ano-chave para o crescimento e revitalização do mercado imobiliário.”
Fonte: O Estado de S.Paulo
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