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Aluguel em São Paulo sobe 9,5% em 2023, mas alta é menor que em outras capitais

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Bairros mais caros ficam no Rio e em São Paulo; Leblon é o mais caro do país

Foto por Mara Martha Roberto

O preço cobrado pelo aluguel de imóveis residenciais subiu 9,5% no ano passado em São Paulo, segundo o Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb, para uma média de R$ 59,82 por metro quadrado.

Nesse patamar, a locação de um apartamento de 50 metros quadrados na capital paulista, por exemplo, custaria R$ 2.991 ao mês.

O valor é o mais alto entre as seis capitais que compõem o índice, mas a variação foi a menor entre as cidades pesquisadas.

O maior incremento de preço ocorreu em Belo Horizonte, com alta expressiva de 22,9% no valor cobrado, de R$ 33,73. Logo atrás vem Curitiba, com alta de 21% no preço da locação, a R$ 36,43. No Rio de Janeiro, o aumento anual foi de 14,1%, com preço médio cobrado de R$ 39,09.

Os bairros de São Paulo que mais tiveram aumento de preço foram A Vila Pompéia, com alta de 32,6%, a Lapa (28,7%) e a Vila Constança, na Zona Norte (28,4%).

Já os que mais desvalorizaram, segundo o índice do QuintoAndar ImovelWeb, foram Alto de Pinheiros e Sítio do Mandaqui (Zona Norte), ambos com queda de 9,3%.

O bairro mais caro para se alugar em São Paulo, no ano passado, foi a Vila Olímpia, com média de R$ 95,30. A esse valor, o apartamento de 50 metros quadrados custaria R$ 4.765 ao mês.

O valor é alto, mas é no Rio que está o bairro com o preço mais caro cobrado pelo aluguel no país, e um recorde para o indicador. Foi a primeira vez que uma região ultrapassou a marca de R$ 100 cobrados pelo metro quadrado. Isso ocorreu com o Leblon, onde morar de aluguel custa, em média, R$ 106,40 por metro quadrado — o apartamento de 50 metros quadrados sairia por R$ 5.320 mensais.

Alta taxa de juros

“A alta taxa de juros, que perdurou até agosto acima da casa dos 13%, fez com que muitas pessoas deixassem o sonho da casa própria de lado. Isso aqueceu ainda mais a demanda pelo aluguel e puxou os preços para cima”, afirma o gerente de dados do grupo QuintoAndar, Thiago Reis.

No entanto, metade das cidades pesquisadas tiveram aumento percentual no preço da locação menor do que em 2022.

A diferença entre o preço pedido pela locação e o valor efetivamente contratado caiu nas cidades analisadas, o que aponta para o aquecimento do mercado, segundo Reis.

Em São Paulo, essa diferença de valores foi de 3,7%, recuo de 0,1 ponto percentual em um ano. No Rio, ficou em 2,6%, queda de 0,2 ponto.

Redução da taxa de juros

Neste ano, a continuidade da redução da taxa de juros deve fazer com que o número de transações de compra e venda de imóveis cresça, e o impacto na dinâmica da locação precisa ser acompanhado, afirma Reis. Os proprietários de unidades para locação, que tiveram um 2023 muito rentável, devem prestar atenção às variações de preço e demanda.

O Ivar (Índice de Variação de Aluguéis Residenciais), da FGV, também avançou em 2023, em 7,46% na média nacional. O índice avalia preços de quatro capitais brasileiras.

São Paulo também registrou a menor alta entre as cidades pesquisadas no Ivar, de 4,89%, e Belo Horizonte a maior, de 11,53%. O Rio reportou aumento de 8,27%, seguido por Porto Alegre, com 7,73%.

Já o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), que tem uma cesta ampla de produtos, mas é muito usado para corrigir contratos de locação, acumulou queda de 3,18% em 2023.

Fonte: Valor Econômico

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