Logo do Portal VGV
CONFIRA OS PRINCIPAIS INDICADORES DO MERCADO IMOBILIÁRIO | SELIC 12,25% (01/Nov/2023) | FIPEZAP+ RESIDENCIAL VENDA +0,37% (05/Dez/2023) | FIPEZAP+ RESIDENCIAL LOCAÇÃO +0,70% (14/Nov/2023) | FIPEZAP+ COMERCIAL VENDA -0,11% (22/Nov/2023) | IGP-M +0,59% (29/Nov/2023) | FIPEZAP+ COMERCIAL LOCAÇÃO +0,17% (22/Nov/2023) | IPCA 0,24% (10/Nov/2023) | INCC-M +0,10% (27/Nov/2023) | INCC-DI +0,07% (06/Dez/2023) | IVAR -0,37% (07/12/2023) |

Preço dos imóveis residenciais sobe acima da expectativa em 12 meses

Compartilhar a notícia

Preço dos imóveis residenciais sobe acima da expectativa em 12 meses

Valorização imobiliária apurada pelo Índice FipeZAP supera inflação e chega a 5,24% em 12 meses

Com base no comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras, o Índice FipeZAP registrou um avanço de 0,54% em outubro de 2023, acelerando em relação ao resultado de setembro (+0,45%).

O incremento mais expressivo se deu entre imóveis com um dormitório (+0,59%), contrastando com a alta relativamente menor no valor de unidades dotadas de quatro ou mais dormitórios (+0,35%).

Comparativamente, o IGP-M/FGV exibiu uma inflação de 0,50% em outubro, enquanto a prévia do IPCA/IBGE, dada pelo IPCA-15/IBGE, destacou uma inflação ao consumidor de 0,21% no período.

Em termos de abrangência geográfica, a alta mensal nos preços residenciais foi observada em 47 das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Venda Residencial, incluindo 15 das 16 capitais que integram essa lista: Porto Alegre (+1,62%); Goiânia (+1,35%); Maceió (+1,31%); João Pessoa (+1,30%); Manaus
(+1,28%); Florianópolis (+0,87%); Curitiba (+0,71%); Belo Horizonte (+0,62%); Campo Grande (+0,51%); Vitória (+0,50%); São Paulo (+0,47%); Brasília (+0,41%); Rio de Janeiro (+0,29%); Recife (+0,16%); e Fortaleza (+0,14%). Em Salvador, por outro lado, os preços residenciais praticamente não se alteraram no último mês (-0,01%).

Balanço parcial de 2023

Com base nos últimos números, divulgados o Índice FipeZAP de Venda Residencial passou a acumular uma alta de 4,43% no balanço parcial de 2023, superando a variação registrada pelo IGP-M/FGV no ano (-4,46%), bem como a inflação ao consumidor, calculada a partir do comportamento observado até setembro e a prévia de outubro do IPCA/IBGE* (+3,72%).

A valorização dos imóveis residenciais entre janeiro e outubro do corrente ano abrangeu todas as localidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Venda Residencial, incluindo as 16 capitais anteriormente mencionadas: Maceió (+14,09%); Goiânia (+11,48%); Florianópolis (+10,95%); Campo Grande (+10,23%); Manaus (+8,11%); João Pessoa (+7,69%); Belo Horizonte (+7,31%); Salvador (+6,34%); Curitiba (+5,24%); Fortaleza (+5,00%); São Paulo (+4,19%); Recife (+3,92%); Porto Alegre (+1,89%); Vitória (+1,67%); Brasília (+1,58%); e Rio de Janeiro (+1,35%).

Análise dos últimos 12 meses:

O Índice FipeZAP acumula uma alta nominal de 5,24% nos últimos 12 meses encerrados em outubro de 2023, superando assim o comportamento do IGP-M/FGV (-4,57%), bem como a variação acumulada pelo IPCA/IBGE* (+4,79%) nesse mesmo intervalo temporal.

A valorização foi mais acentuada, também neste caso, entre imóveis residenciais com um dormitório (+6,40%), contrastando com a alta menos expressiva entre unidades com quatro ou mais dormitórios (+3,92%). Individualmente, 49 das 50 cidades acompanhadas registraram aumentos de preço, incluindo as seguintes capitais: Maceió (+17,64%); Campo Grande (+15,55%); Goiânia (+15,01%); Florianópolis (+12,74%); Manaus (+9,90%); João Pessoa (+8,95%); Belo Horizonte (+7,64%); Curitiba (+7,11%); Recife (+6,91%); Fortaleza (+6,33%); Salvador (+5,77%); Vitória (+5,59%); São Paulo (+4,89%); Porto Alegre (+2,44%); Rio de Janeiro (+1,43%); e Brasília (+0,96%).

Preço médio de venda residencial:

Com base na amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em outubro de 2023, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP foi de R$ 8.666/m². Imóveis de um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda relativamente mais elevado (R$ 10.235/m²), contrastando com o menor valor entre unidades com dois dormitórios (R$ 7.791/m²).

Entre as 16 capitais monitoradas, Vitória (ES) apresentou o valor médio por metro quadrado mais alto na amostra mensal (R$ 10.861/m²) seguida por Florianópolis (R$ 10.658/m²); São Paulo (R$ 10.625/m²); Rio de Janeiro (R$ 9.982/m²); Curitiba (R$ 8.993/m²); e Brasília (R$ 8.926/m²).

Comparativamente, entre as capitais monitoradas com menor preço médio amostral, incluíram-se: Campo Grande (R$ 5.760/m²); João Pessoa (R$ 5.817/m²); Salvador (R$ 5.886/m²); Manaus (R$ 6.321/m²); e Porto Alegre (R$ 6.662/m²).

Fonte: Informe de Outubro de 2023 | Índice Fipezap

——

Se você é proprietário de uma incorporadoraimobiliária ou até mesmo um(a) corretor(a) de imóveis e deseja saber as perspectivas para o mercado imobiliário do Brasil, assine gratuitamente o Boletim VGV e receba direto em seu e-mail as principais notícias e indicadores que impactam o setor.

Compartilhar a notícia

Assine GRÁTIS e receba nossos conteúdos em seu e-mail

Últimas publicações

Pack de Livros sobre o Mercado Imobiliário

Planilhas para construtoras, imobiliárias e investidores

Veja mais

Aluguel residencial ganha espaço entre jovens e população de menor renda, diz ...
Aluguéis residenciais recuam 0,37% em novembro, após 11 meses de alta....
Explorando as Variações no Setor e Seu Impacto na Economia ...
Como uma boa incorporação imobiliária, o fundamento (as bases ou fundação) de um bom negócio precisa estar bem estabelecido para ...
Vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo crescem 26,9%, e lançamentos sobem 70,4%, segundo dados do SECOVI-SP....
Jovens impulsionam crescimento do mercado imobiliário com foco em imóveis compactos e uso de ...
Os números, tendências e fatores por trás do sucesso desses imóveis no Brasil....
Vila Andrade mantém liderança, mas Santa Cecília surge como destaque no mercado imobiliário de São Paulo....
Em meio a um cenário econômico dinâmico, o IGP-M avançou para 0,59% em novembro, surpreendendo as expectativas e evidenciando variações ...
Renato Correia, presidente da CBIC, vislumbra uma retomada robusta para o mercado imobiliário em 2024....

Banca VGV