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Aluguel residencial em alta: Imóveis de um dormitório lideram aumento de 0,85% em novembro

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Imóveis de um dormitório lideram alta, com Goiânia no topo do ranking

O mercado de aluguel residencial brasileiro acelerou em novembro, com o Índice FipeZAP registrando uma alta de 0,85%. O resultado representa uma aceleração em relação a outubro (+0,70%) e supera a variação acumulada do IPCA (4,68%).

A alta foi puxada pelos imóveis de um dormitório, que registraram uma valorização de 0,99%. Imóveis maiores, como os de três dormitórios, tiveram um aumento mais contido, de 0,55%.

Em 12 meses, o índice acumula alta de 15,02%, superando as variações acumuladas pelo IPCA (4,68%) e pelo IGP-M (-3,46%).

O preço médio do aluguel de imóveis residenciais no país foi calculado em R$ 42,12/m² em novembro, sendo que os imóveis de um dormitório registraram o m² mais caro, com média de R$ 54,03/m².

Goiânia foi a cidade com a maior alta do aluguel residencial em novembro, com 3,60%. Florianópolis (+2,60%) e Fortaleza (+2,48%) também registraram altas significativas.

Brasília foi a cidade com a menor alta do aluguel residencial em novembro, com -0,29%. São Paulo registrou alta de 0,57%.

Análise:

O aumento no preço do aluguel residencial em novembro pode ser explicado por uma série de fatores, incluindo a alta da inflação, a redução da oferta de imóveis disponíveis para locação e a demanda crescente por moradia.

A inflação, que vem registrando um ritmo acelerado nos últimos meses, pressiona os custos de manutenção dos imóveis, o que acaba sendo repassado para os inquilinos. Além disso, a redução da oferta de imóveis disponíveis para locação também contribui para a alta dos preços, já que há menos opções para os inquilinos. Por fim, a demanda crescente por moradia também é um fator que contribui para o aumento dos preços, já que há mais pessoas buscando um imóvel para morar.

É importante destacar que o aumento no preço do aluguel residencial pode impactar negativamente o orçamento das famílias, especialmente das famílias de baixa renda. Por isso, é importante que as autoridades públicas tomem medidas para conter a alta dos preços, como a expansão da oferta de imóveis disponíveis para locação e o aumento do poder de compra dos inquilinos.

Conclusão:

O mercado de aluguel residencial brasileiro segue em alta, com perspectivas de continuidade desse movimento em 2024. A inflação, a redução da oferta de imóveis e a demanda crescente por moradia são os principais fatores que devem continuar a pressionar os preços.

Notas:

  • O Índice FipeZAP de Locação Residencial, ao calcular os preços, não incorpora a correção dos aluguéis vigentes, proporcionando uma visão dinâmica da evolução da oferta e demanda por moradia ao longo do tempo.
  • A busca pela rentabilidade é uma constante, mas novembro de 2023 apresenta um quadro complexo. A razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda aponta para uma rentabilidade média de 5,64% ao ano. Imóveis de um dormitório lideram novamente, enquanto as capitais como Recife, Salvador e Goiânia mostram as maiores taxas de retorno.

Fonte: DataZap

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