IGMI-R +1,07% (25/04/2025) | CONFIRA OS PRINCIPAIS INDICADORES DO MERCADO IMOBILIÁRIO | SELIC 14,25% (19/Março/2025) | FIPEZAP+ RESIDENCIAL VENDA +0,60% (01/Abril/2025) | FIPEZAP+ RESIDENCIAL LOCAÇÃO +1,15% (15/Abril/2025) | FIPEZAP+ COMERCIAL VENDA +0,27 (25/Abril/2025) | IGP-M 0,24% (29/04/2025) | FIPEZAP+ COMERCIAL LOCAÇÃO +1,01% (25/Abril/2025) | IPCA +0,56% (11/Abril/2025) | INCC-M +0,59% (25/Abril/2025) | INCC-DI +0,39% (04/Abril/2025) | IVAR -0,31% (04/Abril/2025) |

Abecip: queda de juros não deve chegar ao crédito imobiliário no curto prazo

Compartilhar a notícia

As expectativas de queda na taxa básica de juros, a Selic, para este ano, não devem refletir imediatamente nas taxas de financiamento imobiliário, conforme destacou Sandro Gamba, o recém-empossado presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Em uma coletiva sobre os números do financiamento imobiliário em 2023, Gamba ressaltou que, no curto prazo, não se vislumbra um cenário para a redução da taxa de financiamento, sendo necessário observar indicadores a médio e longo prazo, como a curva de juros longa e a participação da poupança no mix do financiamento.

A curva de juros longa tem demonstrado uma queda nos principais vértices, o que pode influenciar positivamente na redução das taxas. Entretanto, a participação da poupança na carteira total de financiamento registrou uma diminuição de 40% em 2022 para 34% no final de 2023. Gamba enfatizou que a probabilidade de redução das taxas de financiamento será maior se houver um aumento na poupança a curto prazo, aliado a uma diminuição na curva de juros longa.

Apesar dessa perspectiva, a Abecip projeta um financiamento recorde para 2024. As operações de crédito imobiliário concedidas pelas duas principais fontes de recursos do setor – Cadernetas de Poupança e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) – alcançaram R$ 250,7 bilhões em 2023, com um crescimento de 4% em relação a 2022. Este valor representa o segundo melhor resultado da série histórica, ficando atrás apenas do ano de 2021, quando atingiu R$ 255 bilhões. Para o próximo ano, a Abecip estima um novo recorde, chegando a R$ 259 bilhões, um aumento de 3% em comparação ao ano anterior.

O financiamento com recursos do FGTS é esperado para impulsionar esses resultados, com um aumento previsto de 8%, totalizando R$ 105,7 bilhões. Apesar disso, os recursos da poupança SBPE ainda devem liderar, com uma expectativa de estabilidade em relação a 2023, alcançando um volume de R$ 153 bilhões.

No último ano, foram financiadas 994 mil unidades habitacionais no Brasil, sendo 500 mil via poupança e o restante através do FGTS. O mercado imobiliário permanece como um setor de destaque, mesmo diante das variáveis econômicas em constante evolução. O cenário para 2024 se mostra promissor, mas a atenção a indicadores-chave é fundamental para compreender os possíveis desdobramentos no financiamento imobiliário ao longo do ano.

Fonte: Exame

___

Fique bem informado sobre o mercado imobiliário através do canal do Portal VGV no WhatsApp. Siga já e receba nosso conteúdo em primeira mão: https://whatsapp.com/channel/0029Va8dBp9LI8YX1F7tpl22

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Compartilhar a notícia

Veja mais

O novo ciclo de investimentos do Casa Paulista traz consigo um recado claro: há espaço e estímulo para incorporadoras que ...
Tomar decisões estratégicas sem base em dados confiáveis é, na prática, assumir riscos desnecessários em um setor com margens apertadas, ...
Em um mercado onde as escolhas são cada vez mais emocionais e racionais ao mesmo tempo, a experiência do cliente ...
O lançamento da Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida (MCMV) marca um movimento inédito no setor habitacional brasileiro: a ...
A apresentação de um imóvel é uma etapa decisiva no processo de venda, mas muitos corretores acabam cometendo falhas que ...
O mercado imobiliário é dinâmico e está sempre sujeito a mudanças de comportamento do consumidor, ciclos econômicos e políticas habitacionais. ...
O IGP-M, tradicional índice que dentre muitas funções ajuda a corrigir alguns contratos de locação, apresentou retração no mês de ...
No mercado imobiliário, a venda de um imóvel não deve ser encarada como o fim de uma transação, mas como ...
O mercado imobiliário é dinâmico e desafiador, e corretores que desejam se destacar precisam ir além das práticas convencionais. Ser ...
O mercado imobiliário está passando por uma transformação profunda, e a experiência do cliente se tornou um dos principais fatores ...

Banca VGV