IGMI-R +0,86% (28/05/2025) | CONFIRA OS PRINCIPAIS INDICADORES DO MERCADO IMOBILIÁRIO | SELIC 14,75% (07/Maio/2025) | FIPEZAP+ RESIDENCIAL VENDA +0,46% (12/Junho/2025) | FIPEZAP+ RESIDENCIAL LOCAÇÃO +1,25% (20/Maio/2025) | FIPEZAP+ COMERCIAL VENDA +0,23 (30/Maio/2025) | IGP-M -0,49% (29/05/2025) | FIPEZAP+ COMERCIAL LOCAÇÃO +1,08% (30/Maio/2025) | IPCA +0,26% (10/Junho/2025) | INCC-M +0,26% (27/Maio/2025) | INCC-DI +0,58% (06/Junho/2025) | IVAR -056% (05/Junho/2025) |

Copom anuncia redução da taxa Selic para 11,25% a.a.

Compartilhar a notícia

Em uma decisão unânime, o Comitê de Política Monetária (Copom) optou por reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, fixando-a em 11,25% a.a., durante a reunião realizada em janeiro de 2024. O cenário externo, marcado por volatilidade e debates sobre flexibilização monetária em economias-chave, influenciou a deliberação do Copom.

O ambiente global enfrenta pressões significativas, com a persistência de núcleos inflacionários elevados e a busca dos bancos centrais por convergência às metas de inflação. Essa realidade impõe cautela às economias emergentes, conforme destaca o Comitê.

No âmbito doméstico, os indicadores de atividade econômica confirmam a desaceleração prevista pelo Copom, enquanto a inflação mantém uma trajetória de desinflação. As expectativas de inflação para 2024 e 2025, apuradas pela pesquisa Focus, situam-se em torno de 3,8% e 3,5%, respectivamente.

As projeções do Copom para o cenário de referência indicam uma inflação de 3,5% em 2024 e 3,2% em 2025, com previsões para preços administrados em 4,2% e 3,8%, respectivamente.

O Comitê destaca a presença de riscos em ambas as direções, destacando pressões inflacionárias globais persistentes e uma resiliência maior do que o previsto na inflação de serviços como riscos de alta. Por outro lado, uma desaceleração econômica global mais acentuada e os impactos do aperto monetário sincronizado são apontados como riscos de baixa.

A conjuntura atual, caracterizada por um processo desinflacionário mais lento, expectativas parcialmente reancoradas e desafios globais, demanda moderação na condução da política monetária, enfatiza o Comitê.

A decisão de redução da taxa básica de juros visa promover a convergência da inflação para a meta ao longo do horizonte relevante, contribuindo também para suavizar flutuações na atividade econômica e fomentar o pleno emprego.

Em relação ao cenário fiscal, o Copom reitera a importância da execução das metas fiscais para ancorar as expectativas de inflação e manter a condução da política monetária. O Comitê ressalta a necessidade de perseverar com uma abordagem contracionista até a consolidação do processo de desinflação e a ancoragem das expectativas em torno das metas estabelecidas.

Antecipando novas reduções nas próximas reuniões, os membros do Copom acreditam que esse é o ritmo apropriado para sustentar o processo desinflacionário, considerando a evolução da dinâmica inflacionária, expectativas de inflação de longo prazo, hiato do produto e balanço de riscos.

Votaram por uma redução de 0,50 ponto percentual os membros: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Gabriel Muricca Galípolo, Otávio Ribeiro Damaso, Paulo Picchetti, Renato Dias de Brito Gomes e Rodrigo Alves Teixeira.

O cenário de referência adotado pelo Copom incorpora a pesquisa Focus para a taxa de juros e considera a paridade do poder de compra para a taxa de câmbio. Além disso, hipóteses sobre o preço do petróleo e a bandeira tarifária foram incorporadas para embasar as projeções do Comitê.

Fonte: Banco Central

___

Fique bem informado sobre o mercado imobiliário através do canal do Portal VGV no WhatsApp. Siga já e receba nosso conteúdo em primeira mão: https://whatsapp.com/channel/0029Va8dBp9LI8YX1F7tpl22

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Compartilhar a notícia

Veja mais

O mercado imobiliário brasileiro está passando por uma transformação silenciosa, porém significativa: o crescimento da verticalização fora das capitais. Cidades ...
Mas, afinal, o que é gentileza urbana? E como ela pode se traduzir em valor para os projetos e para ...
O mercado está cada vez mais competitivo e digitalizado. Nesse cenário, entender o funil de vendas no mercado imobiliário e ...
Descubra os impactos da Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida no mercado imobiliário de médio padrão e como incorporadoras ...
A industrialização do setor da construção é uma tendência global que, aos poucos, vem ganhando corpo também no mercado brasileiro. ...
Descubra como os públicos correlatos influenciam a decisão de compra de um imóvel e como sua incorporadora pode se comunicar ...
No mercado imobiliário, cada vez mais competitivo e dinâmico, a forma como uma empresa se comunica no ambiente digital pode ...
A CAIXA disponibiliza, a partir desta segunda-feira (5), a contratação de crédito imobiliário para famílias com renda de até R$ ...
O novo ciclo de investimentos do Casa Paulista traz consigo um recado claro: há espaço e estímulo para incorporadoras que ...
Tomar decisões estratégicas sem base em dados confiáveis é, na prática, assumir riscos desnecessários em um setor com margens apertadas, ...

Banca VGV