No mercado imobiliário, é comum que incorporadoras concentrem seus esforços de comunicação exclusivamente no comprador final. No entanto, essa estratégia pode limitar os resultados quando ignora a rede de influência envolvida no processo de decisão. Familiares, amigos, corretores, influenciadores locais e até a comunidade do entorno são exemplos de públicos correlatos — grupos que, mesmo não sendo o consumidor direto, exercem papel decisivo na jornada de compra.
Falar com esses públicos é expandir a presença da marca e aumentar a eficácia da comunicação. Incorporadoras que compreendem esse ecossistema conseguem fortalecer seu posicionamento, reduzir objeções, ampliar o alcance de suas mensagens e, principalmente, gerar mais conversões.
A importância da comunicação estratégica com públicos correlatos
No episódio do Resenha VGV, Felipe Callero recebe Natália Fontini, Gestora de Canais Digitais do Grupo VGV, para aprofundar essa abordagem. A conversa traz uma reflexão clara: a comunicação precisa ir além do lead e contemplar todas as pessoas que influenciam a decisão do comprador. Quando bem feita, a comunicação com públicos correlatos pode antecipar dúvidas, construir reputação e engajar diferentes atores em torno do empreendimento.
Um exemplo citado foi o papel dos corretores de imóveis, que atuam não apenas como intermediadores de vendas, mas como multiplicadores da proposta de valor do projeto. Se bem preparados, são capazes de transmitir a mensagem da incorporadora com mais precisão e de forma alinhada ao posicionamento da marca.
Como identificar e segmentar os públicos correlatos da sua incorporadora
Cada empreendimento tem um perfil de público direto e indireto. O primeiro passo para uma estratégia de comunicação eficiente é identificar quem são os públicos correlatos mais relevantes para aquele projeto. Isso pode incluir:
- Familiares que ajudam na decisão de compra
- Influenciadores digitais regionais
- Vizinhança e lideranças comunitárias
- Parceiros comerciais e fornecedores
- Corretores autônomos e imobiliárias locais
A partir disso, é possível desenvolver conteúdos direcionados e selecionar os canais mais adequados para cada grupo. Para públicos mais institucionais, por exemplo, o LinkedIn pode ser mais eficaz. Já para moradores da região, ações presenciais e redes sociais como Instagram e WhatsApp costumam trazer melhores resultados.
Como construir uma comunicação eficaz com públicos correlatos
Falar com públicos correlatos exige empatia, estratégia e alinhamento. A linguagem usada com a comunidade do entorno não deve ser a mesma utilizada com investidores ou parceiros comerciais. Isso significa adaptar tom, formato e canais de comunicação para cada perfil.
Também é importante garantir consistência entre todas as mensagens. Toda comunicação precisa reforçar os valores da incorporadora, seu propósito e os diferenciais do projeto. Assim, mesmo públicos que não sejam o comprador final passam a enxergar a marca com mais confiança e legitimidade.
Públicos correlatos como parte da sua estratégia de marca
Engajar públicos correlatos é mais do que uma tática pontual — é uma extensão da estratégia de branding. Incorporadoras que mantêm relacionamento ativo com esses públicos constroem credibilidade e ganham vantagem competitiva no longo prazo.
Essa visão integrada, defendida por Natália Fontini no Resenha VGV, mostra que a comunicação no mercado imobiliário precisa evoluir. O foco não deve ser apenas “vender”, mas criar conexões reais com todos que influenciam o ciclo de vendas.
Conclusão: vender mais falando com quem importa
Falar com os públicos certos significa ampliar a consciência de marca, gerar mais oportunidades e conquistar um espaço mais sólido no mercado. Incorporadoras que reconhecem o valor dos públicos correlatos saem na frente — porque constroem uma base de influência forte, ativa e conectada com seus objetivos de negócio.
Se você quer aprender como aplicar essa estratégia de forma prática, assista ao episódio completo do Resenha VGV. E comece agora mesmo a repensar sua comunicação com todos os públicos que realmente importam.
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