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CONFIRA OS PRINCIPAIS INDICADORES DO MERCADO IMOBILIÁRIO | SELIC 10,50% (19/Junho/2024) | FIPEZAP+ RESIDENCIAL VENDA +0,61% (05/Julho/2024) | FIPEZAP+ RESIDENCIAL LOCAÇÃO +1,43% (16/Julho/2024) | FIPEZAP+ COMERCIAL VENDA +0,10% (22/Junho/2024) | IGP-M 0,81% (27/06/2024) | FIPEZAP+ COMERCIAL LOCAÇÃO +1,11% (26/Junho/2024) | IPCA 0,21% (10/07/2024) | INCC-M +0,93% (22/Junho/2024) | INCC-DI +0,71% (08/Julho/2024) | IVAR +0,61% (05/Julho/2024) |

Os juros do Financiamento Imobiliário vão subir?

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Hoje traremos um tema polêmico em nossa pauta. Um assunto praticamente considerado um “tabu” entre muitos dos profissionais no mercado imobiliário, mas como nós do Portal VGV sempre buscamos esclarecer matérias relevantes, cá estamos abordando este tema. Será que os juros de Financiamento Imobiliário irão subir? Está análise foi realizada pelo Diretor do Portal VGV - Bruno Lessa. Confira a matéria completa abaixo.

Recentes dados divulgados por inúmeras instituições financeiras – incluindo o próprio Banco Central – podem dar entendimento de que, sim, os juros do financiamento imobiliário em breve subirão.

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Um dos mais importantes dados é o funding (origem dos recursos) o mais popular no mercado imobiliário: caderneta de poupança. Conforme o Banco Central, os saques em caderneta de poupança no mês de outubro/2022, ultrapassaram os depósitos em R$ 11,007 bilhões, isto é, mais dinheiro foi retirado da poupança do que depositado. É importante analisar que isso não aconteceu apenas em outubro: esta foi a 5ª vez consecutiva que este movimento é observado.

Bancos que operam crédito imobiliário no país regularmente vêm divulgando seus resultados e apontando um recorde na concessão de financiamentos imobiliários originários no SBPE, isto significa que o recurso está se tornando escasso está sendo utilizado frequentemente, sugerindo o seu esvaziamento. O esvaziamento desta linha farão com que os bancos tenham de usar fundings consideravelmente mais caros para continuar os empréstimos de financiamento imobiliário, como LIG, LCI, dentre outros (o que, inclusive, já vem ocorrendo em certas instituições).

Pra completar, temos a famosa inflação, um fantasma que sempre assombra os brasileiros. Embora existam momentos em que podemos flertar com seu controle e até, eventualmente, uma deflação (como recentemente ocorrido), a felicidade parece durar pouco e as expectativas da futura inflação sempre voltam a nos deixar em alerta. Neste específico ponto, temos de lembrar que estamos a caminho de uma transição de governo e, dependendo da sua responsabilidade fiscal, pode ser que (mais) surpresas apareçam no que se refere a inflação. E a inflação elevada significa a também elevação da SELIC – taxa básica de juros.

E quando se trata de economia as coisas nunca vêm sozinhas, uma alta eventual da inflação e de taxas de juros podem comprometer diversos orçamentos familiares e, por tabela, elevar um outro item: a inadimplência… E sabemos que a inadimplência é um dos muitos fatores considerados pelas instituições bancárias no momento de compor suas taxas finais de juros.

Em suma, se todos estes fatores permanecerem em alinhamento, podemos sim esperar alta de juros nos financiamentos imobiliários em um curto prazo.

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