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Preço dos imóveis: inflação não deve ser obstáculo para alta em 2024

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Preço dos imóveis: inflação não deve ser obstáculo para alta em 2024

A construção civil brasileira enfrentou uma desaceleração em 2023, registrando uma revisão significativa das projeções de crescimento ao longo do ano. De acordo com dados divulgados pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), o setor, que projetava uma alta de 2,5% no início do ano, teve sua previsão revisada para um crescimento de apenas 1,5%, podendo encerrar o ano com uma queda de 0,5%.

No terceiro trimestre de 2023, o PIB da construção recuou 3,8%, o pior resultado desde o segundo trimestre de 2020, refletindo a pressão exercida pelos altos índices de juros no país.

Renato Correia, presidente da Cbic, aponta que a perspectiva para 2024 é de que o preço dos imóveis suba acima da inflação. Ele destaca fatores como o baixo estoque, os custos em patamares elevados e o fim da desoneração, que encarece a mão de obra, como impulsionadores dessa tendência.

O resultado aquém do esperado em 2023 é atribuído, em parte, às elevadas taxas de juros, ao término do ciclo de pequenas obras e reformas iniciado na pandemia, e à demora na divulgação das novas regras do MCMV (Minha Casa, Minha Vida).

Apesar do cenário desafiador, obras de infraestrutura, como projetos de saneamento e construção de rodovias e estações de metrô, evitaram que o resultado fosse ainda pior. A expectativa positiva para 2024 se baseia, em parte, nas eleições municipais, que aqueceram o segmento, resultando em uma contratação de quase 30% a mais de profissionais entre janeiro e outubro deste ano em comparação com o mesmo período de 2022.

No total, a construção civil criou 254 mil novas vagas nos dez primeiros meses de 2023, representando o terceiro maior resultado desde 2012. São Paulo liderou a geração de empregos nos três segmentos da construção: construção de edifícios, serviços especializados e obras de infraestrutura.

Apesar dos desafios, a indústria da construção, que emprega 6% dos trabalhadores com carteira assinada no país, foi responsável por mais de 14% do total de novos empregos formais criados até outubro de 2023.

Entretanto, Renato Correia alerta que o percentual pode diminuir em 2024 com o fim da desoneração da folha de pagamentos, o que pode aumentar os custos trabalhistas na construção civil em até 33% em São Paulo.

A poupança, considerada uma das maiores fontes de financiamento da construção, também é impactada pela alta taxa de juros, registrando uma possível perda de quase R$ 100 bilhões até o final de 2023.

A Cbic prevê um crescimento de 1,3% para a construção civil em 2024, contando com a redução contínua da Selic pelo Banco Central e com um novo ciclo de lançamentos pelo Minha Casa, Minha Vida e obras pelo Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

No entanto, a entidade destaca os desafios, como o menor ritmo de crescimento da economia brasileira, os baixos investimentos no país, o endividamento das famílias e os juros, que, embora em queda, permanecem em patamares elevados.

“Estabilidade é essencial para a construção civil manter empregos, investir e ganhar competitividade”, afirma Correia, destacando que o custo da construção está se estabilizando em um patamar elevado, prejudicando o setor.

O presidente da Cbic acredita em uma tendência de recuperação em 2024 com mais lançamentos pelo MCMV e pelo SBPE no segundo semestre, mesmo considerando a forte queda de saques da poupança devido aos juros elevados. Ele ressalta que o efeito da queda de juros na economia não será sentido plenamente enquanto a Selic não atingir um dígito.

Fonte: Folha de São Paulo

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