O mercado imobiliário brasileiro está passando por uma transformação silenciosa, porém significativa: o crescimento da verticalização fora das capitais. Cidades médias de todo o país, especialmente aquelas com boa infraestrutura, desenvolvimento econômico consistente e localização estratégica, vêm se consolidando como polos atrativos para novos empreendimentos verticais. Essa mudança de eixo na atuação de incorporadoras representa uma oportunidade valiosa para investidores atentos aos movimentos de médio e longo prazo.
O que está por trás do novo ciclo de verticalização fora das capitais?
A verticalização em cidades médias não é um fenômeno recente, mas nos últimos anos, ela tem ganhado nova força devido a fatores como a saturação dos grandes centros, a elevação dos custos de construção e aquisição de terrenos nas capitais, e o avanço das tecnologias de construção que permitem mais agilidade e eficiência nos projetos. Soma-se a isso uma mudança no comportamento do consumidor, que busca mais qualidade de vida, segurança e proximidade com o trabalho, mas sem abrir mão de infraestrutura urbana.
Além disso, políticas públicas de mobilidade e incentivo à moradia, aliadas ao maior acesso ao crédito, têm impulsionado a viabilidade econômica de construções verticais fora dos grandes centros.
Perfil das cidades médias que lideram essa tendência
As cidades médias que mais se destacam nesse cenário têm algumas características em comum: são centros regionais com economias diversificadas, universidades, polos industriais ou de serviços e boa oferta de saúde, educação e lazer. Exemplos incluem municípios como Ribeirão Preto (SP), Londrina (PR), Joinville (SC), Uberlândia (MG), São José do Rio Preto (SP), entre outros.
Essas localidades oferecem um ambiente de negócios mais favorável, menor burocracia e custo operacional reduzido para incorporadoras, além de apresentarem um público comprador qualificado e ávido por produtos que antes só estavam disponíveis nas capitais.
A mudança no comportamento do consumidor
Outro ponto essencial para entender esse novo ciclo é a transformação no perfil dos compradores. Com a consolidação do trabalho híbrido e remoto, muitas famílias passaram a considerar a mudança para cidades menores como forma de equilibrar trabalho e qualidade de vida. Esse movimento, intensificado após a pandemia, tornou as cidades médias destinos desejados por quem busca mais tranquilidade, segurança e melhor custo-benefício.
Por isso, os empreendimentos verticais nesses municípios não podem ser meramente replicações dos modelos de capitais. É preciso pensar em produtos personalizados, com foco em mobilidade, lazer, sustentabilidade, conectividade e praticidade — elementos cada vez mais valorizados pelas novas gerações de compradores.

O papel das incorporadoras nesse novo cenário
Para aproveitar as oportunidades de verticalização fora das capitais, incorporadoras precisam entender as especificidades locais. Isso envolve a realização de pesquisas de mercado mais aprofundadas, parcerias com agentes regionais e uma abordagem adaptável às necessidades e expectativas dos moradores.
Outro desafio importante é o trabalho de marca e posicionamento. Em cidades menores, o boca a boca e a reputação pesam ainda mais no momento da compra. Por isso, as empresas precisam investir em comunicação, marketing local e presença institucional sólida.
Como o Grupo VGV pode ajudar sua incorporadora a crescer nesse novo ciclo
Nesse novo contexto de verticalização em cidades médias, contar com parceiros estratégicos pode fazer toda a diferença. O Grupo VGV atua como um hub completo de soluções para incorporadoras, oferecendo treinamentos como o VGV MAX, que transforma lançamentos em cases de sucesso; palestras técnicas para capacitar equipes de vendas; e o Hub VGV, uma consultoria que atua diretamente na resolução de gargalos operacionais e estratégicos dentro das incorporadoras.
Seja no entendimento do novo perfil de consumidor, na definição do melhor mix de produto, ou na estruturação de campanhas de comunicação e vendas eficazes, o Grupo VGV tem a expertise necessária para apoiar empresas que desejam crescer com inteligência fora dos grandes centros.
Conclusão: um novo eixo de crescimento para o setor
O novo ciclo de verticalização fora das capitais representa uma janela de oportunidades para incorporadoras inovadoras e com olhar estratégico. Cidades médias estão cada vez mais preparadas para absorver empreendimentos verticais, e o mercado já reconhece seu potencial de valorização e estabilidade.
Cabe às empresas do setor imobiliário se adaptarem, investirem em conhecimento e em parcerias certas para aproveitar esse momento de expansão. O futuro do mercado imobiliário está além das grandes capitais — e ele já começou.
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