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Primeiro semestre teve queda de 16% na venda de imóveis carioca


As transações imobiliárias residenciais no município do Rio tiveram redução de 16% entre janeiro e junho deste ano, em relação ao mesmo período de 2019. O estudo foi feito pelo Secovi-Rio, com base nos dados da Prefeitura e do Centro de Pesquisas e Análise da Informação (Cepai).


Para o vice-presidente do Secovi Rio, Leonardo Schneider, a pandemia interrompeu o bom desempenho do mercado imobiliário. Mas há esperanças: "Em maio, as pessoas começaram a se adaptar à nova rotina e passaram a pensar na questão do espaço da casa, já que ficaram por mais tempo no imóvel por causa da pandemia. Não são investidores: são pessoas que estão vendo a oportunidade de compra com juros para crédito imobiliário", comenta.


Para o diretor executivo da Brasil Brokers, Claudio Hermolin, o cenário de baixa taxa de juros para crédito imobiliário torna o momento oportuno para comprar imóveis em vez de esperar uma possível redução dos preços. “Se houver uma piora na economia, as taxas de juros podem aumentar, e deve haver diminuição do apetite dos bancos para o financiamento. O impacto na mudança da taxa de juros no financiamento de um imóvel é muito mais significativo no valor total”, explica Hermolin.


Entre os bairros analisados com maior número de compras, destacam-se os da Zona Oeste, região que recebeu muitos lançamentos quando o mercado estava aquecido. A Barra lidera o ranking de recolhimento do Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis (IBTI), com 1.084 transações, seguida por Recreio (1.076) e Jacarepaguá (792). Os imóveis do Programa Minha Casa Minha Vida não entram nesse cálculo, pois têm isenção do imposto.


Com grande atuação na Barra, João Batista de Andrade, diretor da JB Andrade Imóveis, afirma que a demanda na região diminuiu um pouco no início da pandemia, mas não foi interrompida: "Quem estava para fechar o negócio deu uma segurada no início da crise. Depois, com o isolamento social, o cliente teve mais tempo para analisar as opções e de negociar, fechando a compra em seguida".


Na Zona Sul, Ipanema, Leblon, Copacabana e Botafogo estão no top 15 de vendas. Segundo Marcel Galper, gerente da Precisão Vendas, os bairros tiveram um aumento expressivo de vendas durante o período da pandemia, com pessoas procurando áreas externas e terraços, ou seja, apartamentos e coberturas nessas áreas da cidade.


"Como são áreas nobres da cidade, com preço de metro quadrado de R$ 10 mil a R$ 30 mil, os valores correspondentes de ITBI são consideráveis. Noto que o tipo de imóvel mais comprado tem sido o que tem áreas abertas, com varanda", finaliza Galper.


Fonte: https://www.ademi.org.br/article.php3?id_article=79659



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