Um dia depois de o Bradesco acompanhar o movimento do Itaú e reduzir suas taxas de juros do crédito imobiliário, o presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do DF (Ademi-DF), Eduardo Aroeira, comentou a situação atual e futura do setor, assim como os possíveis efeitos da retomada do mercado. Para ele, o momento é bom para a compra da casa própria.
Aroeira estimou que os novos lançamentos de imóveis no DF devem gerar cerca de 110 mil empregos diretos e indiretos, em um prazo de seis meses. Ele ainda falou sobre as novidades imobiliárias no DF, sobretudo no setor Noroeste, e sobre a construção das quadras 500 do Sudoeste.
Vale lembrar que na última sexta-feira (27/9), o Itaú reduziu sua taxa de juros do crédito imobiliário para a partir de 7,45% ao ano + TR (Taxa Referencial). Nesta segunda-feira (30/9), o Bradesco fez o mesmo, e reduziu sua taxa para a mesma modalidade para a partir de 7,30% ao ano TR, a menor até agora. Até então, a taxa mais baixa era do Santander, que oferecia financiamento a 7,99% TR. A onda de redução de custos para o financiamento da casa própria veio seguida da queda da taxa Selic (taxa básica de juros), de 6% para 5,5% ao ano.
"Os dados que temos trazem muita confiança para a gente de que esse é um momento de comprar o imóvel, e de recuperação do mercado. Não é aquele 'boom' que a gente teve há vários anos (2010/2011), que não foi sustentável, mas acreditamos em um crescimento sustentável do mercado", disse Aroeira. "Com relação a nossa pesquisa de velocidade de vendas, a gente verifica que, para o mês de julho, nosso último número, a gente tem o índice de 6,1%. A gente considera na Ademi que 5% é o ideal. Em 2018, vendemos 1761 unidades no ano inteiro. Até julho deste ano, já comercializamos aqui no DF 2165 unidades, mais do que ano passado inteiro. Isso equivale a soma, por exemplo, de 2017 e 2016."
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