As obras de construção civil podem prosseguir normalmente, no Estado de São Paulo e na capital paulista, inexistindo até o momento determinação de que elas estejam incluídas entre as atividades que devem parar a partir de 24 de março. O setor não foi incluído nos setores que devem suspender suas atividades no Estado de São Paulo.
Portanto, os canteiros de obras poderão continuar trabalhando, observadas as disposições sobre prevenção ao Coronavírus constantes do aditivo à convenção coletiva já divulgado para todos os associados, e mantidos os cuidados com a saúde dos trabalhadores recomendados por SindusCon-SP, Sintracon-SP e Seconci-SP e pelo Ministério da Saúde.
Em entrevista coletiva à imprensa em 23 de março, o governador João Doria reforçou a necessidade de funcionamento das fábricas e da construção civil no Estado. “Não podemos ter colapso na produção do país”, disse. “Se as fábricas pararem, teremos colapso no abastecimento, não só de alimentos, como de produtos básicos para a população de São Paulo e do país”, acrescentou.
Doria disse ainda que a construção civil também deve continuar operando. “Sigam os critérios sanitários que estamos determinando. Mas não podemos ter paralisação do setor nem mesmo em obras. As obras do metrô, de prontos-socorros e de hospitais, de rodovias e de ferrovias, obras que estão em curso e que atendem a necessidade da população, assim como obras de recuperação necessárias ao perfeito funcionamento de municípios e obras de manutenção, não podem ser interrompidas.”
O governador defendeu que borracharias e oficinas mecânicas estejam abertas durante esse período para atender, principalmente, os carros das áreas de segurança e ambulâncias.
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