O Comitê de Política Monetária (COPOM) reduziu no último dia 5 de Fevereiro de 2020 a taxa básica de juros, a famosa taxa SELIC, que caiu para 4,25% ao ano, um corte de 0,25% ponto percentual da taxa que já era baixa. Foi a quinta vez seguida de redução, renovando a mínima histórica. Mas, afinal, o que isso impacta no mercado imobiliário?
De uma forma geral, esta é uma noticia muito positiva para o mercado imobiliário, pois falando em um português bem claro, “o dinheiro fica mais barato”, tanto para um construtor que eventualmente precisa de capital para financiar suas obras quanto principalmente para o cliente que quer comprar um imóvel. Conforme a taxa básica de juros cai, a taxa de juros dos financiamentos imobiliários costumam seguir a mesma trajetória e também reduzem, geralmente com a Caixa Econômica Federal puxando a fila.
Outro aspecto muito positivo é que aplicações tradicionais como a poupança começam a ficar com rendimento negativo se descontar a inflação da rentabilidade que hoje elas conseguem obter. Isso traz de volta os pequenos investidores pessoas físicas para o mercado imobiliário, pessoas que migraram para aplicações de renda fixa quando o juro estava muito alto e que agora não conseguem o mesmo rendimento e precisam então encontrar alternativas para alocar o seu capital e continuar rendendo de forma atrativa.
Agora vem uma informação muito importante que talvez você não tenha se atentado: neste mesmo anúncio, o COPOM sinalizou o fim do ciclo de cortes, ou seja, agora que a economia está sob controle o Brasil finalmente voltou a crescer, a expectativa é que a atividade econômica, consumo, dentre outros, fique mais vigorosa. Se a inflação começar a aumentar, possivelmente veremos aumento da taxa de juros lá na frente fazendo com que esta situação se inverta.
Portanto, se você trabalha com VENDA DE IMÓVEIS, fica o alerta: é a hora de você falar isso para o seu cliente que está na dúvida se compra ou não. Aquele velho bordão “A HORA É AGORA” é mais verdadeiro ainda, porque os preços ainda estão relativamente baixos e o financiamento também, ou seja, ESTE É DE FATO O MELHOR MOMENTO PARA COMPRAR IMÓVEL!
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