Neste mês, Ieda Vasconcelos, economista do Banco de Dados da CBIC, realizou uma apresentação sobre ‘Economia nacional e construção civil. Desempenho atual e perspectivas’. As informações prestadas durante a reunião do Conselho de Administração da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) apontam o que segundo ela evidencia o “ritmo do setor industrial lento”.
Para Ieda, este ritmo ainda não alcançou números que indiquem uma retomada econômica. Vale lembrar que o índice de expectativa para crescimento deste ano caiu, chegando a -0,81%. Já o indicador de ‘inflação sobre controle’ rodou em quase 5%, representando o acumulado de 12 meses. Já em julho o mesmo índice fechou em 3,22%.
Mesmo com um este cenário, efetuou-se o melhor resultado, desde 2014, sobre taxa de desocupação do mercado de trabalho, com 12,8 milhões de desempregados. “Apesar das condições de negócio ainda serem insatisfatórias, o construtor brasileiro aumentou as expectativas e nível de confiança na economia”, explicou a economista.
Dados do IBGE indicam 1.273.000 empregados sem carteira assinada na construção civil, contra 1.500.000 com carteira. “Esses dados são alarmantes e comprovam a informalidade que hoje existe no setor”, finalizou ela.
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