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Comercialização de imóveis em BH teve alta de 11,21% no terceiro trimestre de 2020, aponta levantamento do Instituto Data Secovi


Dados do instituto de pesquisas da CMI/Secovi-MG também constatam que valorização de um apartamento é 6,4% superior ao investimento 100% CDI


O menor retorno com a renda fixa, a redução das taxas de financiamento imobiliário e o efeito da pandemia de Covid-19, que fez as pessoas repensarem a relação com a casa, têm fomentado um movimento positivo no mercado imobiliário. Dados do Instituto Data Secovi, da CMI/Secovi-MG (Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais) apontam que, no terceiro trimestre deste ano, a comercialização de imóveis em Belo Horizonte teve alta de 11,21% na comparação ao mesmo período do ano passado: foram vendidas 5.752 unidades neste ano. A pesquisa revela que esse foi o melhor período desde o quarto trimestre de 2015, quando foram comercializadas 5.466 unidades. Em setembro deste ano, o aumento foi de 12,44% em relação ao mesmo mês no ano passado, com 1.997 unidades vendidas.

 

Os bons resultados do setor também são comprovados pelo aumento no número de financiamentos imobiliários, que atingiram novo recorde em setembro deste ano desde o início da série histórica, em 1994. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o valor do crédito imobiliário com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) chegou a R$ 12,91 bilhões, uma alta de 70,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. "Atualmente, temos algumas instituições financeiras que estão praticando taxa de juros para financiamento de imóveis de 4% ao ano mais poupança, chegando a 5,39% ao ano. É muito vantajoso para quem quer adquirir o imóvel financiado nesse momento; a título de comparação, em 2016, a taxa média era de 15,6% ao ano", analisa Leonardo Matos, diretor da CMI/Secovi-MG e responsável pelo Data Secovi.

 

Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a evolução do número de empregados na construção civil é a maior em oito anos. Matos explica que já há carência de mão de obra no segmento e houve aumento no custo dos insumos para a construção, indicadores importantes para onerar o valor dos imóveis. "Aliado a tudo isso está a alta procura, o que, sem dúvida, vai pressionar os preços para cima. Por isso, afirmo que esse é o melhor momento para a aquisição de imóveis."


Investir em imóvel é mais rentável que aplicação em renda fixa

 

Levantamento do Instituto Data Secovi também comparou a rentabilidade do investimento em imóveis e a aplicação em renda fixa atrelada a 100% CDI (Certificado de Depósito Interbancário), de 2004 a setembro de 2020, e constatou que a valorização do bem imóvel é superior à aplicação financeira. Segundo dados do instituto, a valorização de um apartamento neste período é 6,4% superior em relação ao CDI. 

 

O comparativo foi realizado com base no valor médio de apartamentos comercializados em Belo Horizonte —tipo imobiliário que representa 70% das vendas na capital— versus a aplicação de 100% desse valor em renda fixa. Segundo Leonardo Matos, investir em imóvel pode trazer, ainda, outras rentabilidades, como a locação. "Ao considerarmos somente a valorização do bem imóvel, já temos uma rentabilidade maior que o CDI. Porém, ao adquiri-lo, o investidor também pode usufruir dele, seja para moradia própria ou para locação. A rentabilidade do aluguel residencial gira em torno de 5% ao ano", explica. A comparação também foi realizada com outros tipos imobiliários —lote, sala/andar corrido, casa/barracão, galpão, loja e flat/apart hotel— e apenas o segmento de flat/apart hotel não apresentou maior rentabilidade que o CDI.


Fonte: Instituto de pesquisas Data Secovi, da CMI/Secovi-MG


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