Secovi-SP preocupado com parque hoteleiro que atenderá a Copa


Bilhões de motivos para apostar na Copa do Mundo - por Marcelo GonçalvesSegundo diretor do Sindicato da Habitação, de todas as capitais sede, somente São Paulo atende as exigências da FIFA para 2016 e do COI, que organiza os Jogos Olímpicos de 2016. As demais, precisam construir novos empreendimentos e atualizar os já existentes.
 
Das doze cidades brasileiras que receberão turistas para a Copa, somente São Paulo possui um parque hoteleiro que atende, em quantidade e qualidade, às características determinadas pelos organizadores do evento. A opinião é de Caio Sergio Calfat coordenador do Núcleo Hoteleiro e Imobiliário-Turístico e de Gestão Estratégica, do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). “O parque hoteleiro brasileiro para a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 é insuficiente e, no geral, de qualidade inferior à exigida pela FIFA e pelo COI“, atesta ele.
 
Em capitais como Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, Natal e Manaus - todas com atrações para turismo de lazer, além dos de negócios e eventos - explica Calfat, será necessária a construção de novos empreendimentos, além da renovação daqueles que se localizam à beira-mar ou beira-rio. Já destinos como Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Curitiba, além do aumento do número de hotéis existentes, exigirão a renovação de parte da oferta em operação. E finalmente, em Cuiabá, a cidade possui um reduzido parque hoteleiro, sendo que alguns poucos são qualificados.
 
Ainda segundo o coordenador do Núcleo Hoteleiro do Secovi-SP, no Rio de Janeiro, que sediará também os jogos olímpicos, há necessidade de um parque hoteleiro ainda maior e sua oferta atual, junto à orla de Copacabana e Ipanema é insuficiente, além de antiga no geral e com necessidade de ampla renovação.
 
Ele aponta três questões fundamentais para se reverter a atual situação: os hotéis a serem renovados e construídos nas cidades-sede da copa deverão atender à necessidade de demanda regular, não somente a gerada durante a copa, sob o risco de super-oferta de hospedagem; há poucos empreendimentos hoteleiros em construção ou renovação e os financiamentos criados pelos bancos públicos e privados para a construção de novos hotéis visando à copa não estão sendo contratados na quantidade necessária, devido a vários fatores, sobretudo os entraves legais estabelecidos pelos agentes financeiros.
 
Preocupado com todas estas situações, o Secovi-SP, por meio de seu Núcleo Imobiliário-Turístico e Hoteleiro, criou comissões de trabalho para desenvolver o assunto com profundidade, exigindo dos agentes envolvidos, eficiência, rapidez e desburocratização, em vista do prazo que rapidamente se esgota. Este núcleo, conta com representantes das principais redes hoteleiras com atuação no país e de algumas das mais significativas entidades do segmento. “Precisamos encontrar e realizar as melhores condições para viabilizar o parque hoteleiro para a Copa 2014 e a Olimpíada 2016, mas, por outro lado, sem excessos e riscos de super-oferta”, conclui  Caio Calfat.

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