Saiba como se planejar para adquirir um imóvel


Planejar o orçamento familiar é um passo muito importante para adquirir o imóvel próprio. Para economizar, não há segredo: evite assumir dívidas com juros altos, tenha o hábito de poupar uma quantia todo mês, e sempre compare as taxas de juros utilizadas nas compras parceladas.

Saiba como se planejar para adquirir um imóvel



Evite juros altos
De acordo com o livro "Seu Imóvel" de Mauro Halfeld, muitas famílias comprometem mais de ¼ (um quarto) do orçamento doméstico pagando somente juros, embutidos nos crediários, cheque especial ou cartão de crédito. Diminuir esse tipo de gasto é uma das saídas para economizar e conquistar o sonho da casa própria.
Quando parcelar uma compra, observe a taxa de juros utilizada. Os cartões de crédito e cheque especial são as formas de pagamento que geralmente cobram os valores mais altos, por isso, quem tem uma dívida no cartão de crédito ou está usando o limite do cheque especial, deve procurar outras opções mais baratas para quitar a dívida.  No Crédito Pessoal, modalidade oferecida por todos os bancos, o pagamento pode ser feito em prestações que são cobradas mensalmente com taxas pré ou pós-fixadas. Outra opção é o Crédito Consignado, em que o valor é deduzido diretamente da folha de pagamento da pessoa física, em parcelas mensais. Ambos são boas alternativas para livrar-se dos juros elevados, pois praticam taxas bem acessíveis.
Para entender melhor a diferença entre os juros para cada modalidade, confira na tabela abaixo uma simulação para uma dívida de R$1000,0 no período de um ano:

tabela2



 

Reserve uma quantia mensalmente

O hábito de poupar uma quantia mensal é essencial para quem planeja adquirir um imóvel. Mesmo que a compra seja financiada, é sempre necessário dispor de uma quantia para a entrada. Além disso, quanto maior for a poupança, menor será o valor do financiamento e o montante de juros a pagar.

O ideal é que essa poupança seja aplicada para render juros. Assim, além de guardar dinheiro, você terá um rendimento. Para os que conhecem o mercado financeiro, existem as ações da Bolsa de Valores, indicadas para os que estão dispostos a correr mais riscos para tentar atingir maior rentabilidade e podem esperar um retorno em longo prazo. O rendimento, neste caso, depende de quais ações você possui e sua valorização no mercado, que pode oscilar e até ser negativa. O Ibovespa, por exemplo, teve uma rentabilidade de 82,6% em 2009, mas em 2010 acumula uma perda de 5,96%. Para os mais cautelosos, a caderneta de poupança é uma opção bastante segura: rende cerca de 6% ao ano mais TR (taxa referencial). Para equilibrar esta relação entre risco e rentabilidade, muitos especialistas sugerem que quem esteja juntando dinheiro para adquirir um bem, mantenha a maior parte de seus recursos em investimentos de baixo risco, como fundos de renda fixa e poupança, e uma menor parte em investimentos como as ações na Bolsa.

A própria aquisição de um imóvel, inclusive, é uma excelente maneira de guardar dinheiro e investir, afinal, impõe ao comprador a disciplina de poupar, já que assumiu um compromisso de quitar as parcelas do imóvel. É, ainda, uma boa proteção contra a inflação, além do que, caso alugue a propriedade, o valor cobrado pode ser um ótimo complemento de renda.

Não há fórmula mágica para economizar. Aderir a essas práticas é uma forma de realizar o sonho do imóvel próprio sem ter que passar por grandes dificuldades financeiras.

 

Fonte: Tibério Construções e Incorporações

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