A recente ocupação da Favela da Rocinha permitirá o governo do Estado do Rio de Janeiro retomar as obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que haviam sido paralisadas devido à violência. A confirmação é da Empresa de Obras Públicas (Emop), que aponta que até dezembro de 2012 serão investidos R$ 51 milhões na primeira fase do PAC.A informação animou os fornecedores do setor de infraestrutura, cada vez mais atentos ao mercado carioca. É o caso da WRO, empresa de soluções em Engenharia de Instalações, que executou as instalações elétricas e hidráulicas de diversas obras do PAC na Rocinha, como o Complexo Esportivo, o novo acesso principal e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). De acordo com Vinícius Lacerda, sócio-gerente da WRO, 50% dos trabalhadores contratados para essas obras são moradores locais. “Durante a primeira fase da obra contratamos cerca de 400 funcionários que possuíam residência na Rocinha e com a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) as empreiteiras terão maior segurança para trabalhar na região, o que deve ampliar consideravelmente esses números”, declara o executivo.
Na última semana, a WRO e outras grandes empresas que atuam no setor de infraestrutura estiveram reunidas na 2ª Rio Infra (Feira de Produtos e Serviços para Obras de Infraestrutura), com o objetivo de demonstrar o escopo de seus serviços e produtos, entender melhor as necessidades do mercado e estabelecer parcerias para futuros empreendimentos. Organizado pela Reed Exhibitions Alcantara Machado e Fagga | GL exhibitions, o evento gerou R$ 55 milhões em negócios em 2010. Realizada no Rio Centro, Barra da Tijuca, este ano a feira contou com a participação de mais 40 marcas expositoras.
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