Preços dos imóveis no Rio batem a casa do R$ 1 milhão


Preços dos imóveis no Rio batem a casa do R$ 1 milhão

Os preços médios dos imóveis no Rio de Janeiro já batem a casa de R$ 1 milhão, para apartamentos de 3 e 4 quatros, nos principais bairros da Zona Sul: Copacabana, Flamengo, Ipanema, Jardim Botânico, Lagoa e Leblon. Além de quesitos que influenciam na valorização, como proximidade com a orla, rede de serviços eficiente e urbanização, fatores como as Olimpíadas de 2016 e a instalação das Unidades de Polícia Pacificadora contribuem positivamente.

De acordo com dados do Centro de Pesquisa e Análise da Informação do Secovi Rio (Cepai), o preço médio de um apartamento de 4 quartos, em Ipanema, subiu 152% de fevereiro de 2009 a fevereiro de 2010, alcançando a cifra de R$ 2,5 milhões. No Flamengo, esse aumento, para unidades de 4 quartos, foi de 100% - R$ 708 mil para R$ 1,4 milhão.

Na Lagoa, outro bairro onde se registra valorização constante, o apartamento de 4 quartos é vendido a R$ 1,6 milhão, valor 60% maior que o de fevereiro de 2009. O Leblon também teve aumento no último ano, de 47% - R$ 1,2 milhão para R$ 1,8 milhão. Já em Copacabana a valorização de 2009 para 2010, foi um pouco menor, de 31% (R$ 896 mil para R$ 1,1 milhão), considerando-se as unidades de 4 quartos.

Para os de 3 quartos, apenas dois bairros registram preços acima de R$ 1 milhão: Ipanema (R$ 1 milhão contra R$ 770 mil de 2009) e Leblon (R$ 1,1 milhão ante R$ 1 milhão do ano passado).

De acordo com o vice-presidente do Secovi Rio, Leonardo Schneider, vários fatores contribuem para o cenário positivo no mercado imobiliário carioca, o que vem atraindo número crescente de investidores. "Investir em imóveis vem se tornando uma opção mais segura, pela alta rentabilidade, em comparação a aplicações financeiras tradicionais", diz.

Além disso, a sanção da Lei nº 12.112/2009, que alterou pontos importantes da Lei do Inquilinato, trouxe aperfeiçoamentos positivos nas relações locatícias, corrigindo as principais distorções da legislação, dando maior garantia, acelerando a dinâmica das ações de despejo - em especial, aquelas por falta de pagamento - e acessórios da locação.

Com isso, grande parte dos cerca de 3 milhões de imóveis que se encontram hoje fechados no Brasil, por insegurança jurídica ou negocial, deverão retornar ao mercado, impulsionando novos investimentos e atraindo investidores para o setor.

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