Nova Luz: Prefeitura de São Paulo inicia cadastramento de moradores da região


A Prefeitura de São Paulo, por intermédio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU), inicia nesta segunda-feira (07/03) o cadastramento de todas as famílias residentes no perímetro da Nova Luz, centro da cidade. A iniciativa é mais uma etapa do Projeto Urbanístico realizado em parceria com o consórcio formado pelas empresas Concremat Engenharia, Cia City, Aecom e Fundação Getúlio Vargas (FGV), que contempla as 45 quadras e 2 praças, que compõem a área delimitada pelas Avenidas Cásper Líbero, Ipiranga, São João, Duque de Caxias e Rua Mauá.

O levantamento é uma das premissas do Projeto e visa catalogar toda a população residente na região, garantindo que proprietários e inquilinos sejam informados sobre as possíveis transformações a serem aplicadas de acordo com o plano de requalificação proposto. Entre os objetivos das intervenções sugeridas estão o aumento do número de moradores, comerciantes e prestadores de serviços na área e potencializar as atividades econômicas existentes. Essas propostas se articulam ainda com a requalificação prevista para o espaço público existente.

De acordo com o Plano preliminarmente apresentado pela Prefeitura, o número de habitações atuais terá um incremento de 60%, passando de cerca de 7.000 mil unidades para aproximadamente 11.250, das quais 20% serão de interesse social, que acomodarão, prioritariamente, a população atual residente no polígono. Além de novas opções de moradia, em atendimento ao aumento da população residente do perímetro e para atender às eminentes demandas sociais atuais, o projeto prevê a instalação de um espaço institucional, Espaço Cidadão, onde serão oferecidos os diversos serviços orientados a melhoria da formação educacional e cultural do cidadão.

As diretrizes para o Projeto Urbanístico da Nova Luz promovem, além da diversificação dos perfis habitacionais, a valorização do comércio local, em especial do setor de eletro e eletrônico, representado pela rua Santa Ifigênia e entorno; a recuperação de áreas degradadas ou deterioradas visando a melhoria do meio ambiente; a ampliação das áreas públicas destinadas a praças e ao convívio social; a melhoria das condições gerais de mobilidade e dos espaços orientados aos serviços públicos; a recuperação do patrimônio histórico, cultural e artístico existente no local; a criação de um ambiente social que promova o inclusão do cidadão.

Para mais informaçōes sobre o Projeto Nova Luz, acesse o www.novaluzsp.com.br ou visite o Espaço Projeto Nova Luz (Rua General Couto de Magalhães, 381 - São Paulo-SP).

Comentários

  1. Não queremos cadastramento "garantindo que proprietários e inquilinos sejam informados" QUEREMOS garantias REAIS de que permaneceremos no NOSSO bairro, não queremos mais promessas e discursos sem garantia. Queremos documentos de garantia, nao informações distorcidas falando apenas a parte boa do projeto que esta CLARO não é para os que lá residem. Associação dos Moradores do Bairro Santa Ifigênia.

  2. A Prefeitura e o Consorcio, sob o pretexto de “cadastrar” moradores do bairro Santa Ifigenia está fazendo Avaliação Imobiliária dos imóveis residenciais através de um questionário de 6 páginas, incluindo até tomada de fotos; o entrevistador deve observar 9 quesitos, incluindo rachaduras na parede, fiação a mostra, bolor e similares – de forma oculta, sem informar ao feliz entrevistado. Isto é avaliação imobiliária, ou, por que não, Constrangimento Ilegal? Com tal questionário, está plenamente justificada a recusa dos moradores em atender aos entrevistadores; ou será esta uma nova artimanha do consórcio para cadastrar tais imóveis como se estivessem vazios e assim justificar suas avaliações iniciais totalmente equivocadas? O que importa, é cancelar tal questionário de avaliação imobiliária. O que importa é fazer um correto Cadastro dos moradores que seja auditável pela população; tal estudo deveria ter sido feito antes do inicio do projeto e integrado ao mesmo; tal Cadastro corretamente efetuado deverá ser integrado como premissa ao projeto corrigindo-o. Aliás, por que estão pesquisando todos os imóveis da região se, àqueles que visitam o Espaço Nova Luz, informam que inúmeros prédios permanecerão? Será que falta a Prefeitura esclarecer à população que os predios altos e os tombados permanecerão mas os seus moradores possivelmente não? Lembrando que todos os imóveis, mesmo os tombados e os demais que não serão demolidos, estão sujeitos à desapropriação – caso as nefastas Leis 14917 e 14918 da Concessão Urbanística e o Projeto Nova Luz não forem anulados.


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