O programa Minha Casa Minha Vida 2 tem sido muito discutido por especialistas do setor. A preocupação com a distribuição dos insumos, a produtividade da construção brasileira, os financiamentos habitacionais, o apagão da mão de obra, a inovação tecnológica e a industrialização dos processos construtivos é evidente. Para Sergio Watanabe, presidente do SindusCon-SP a viabilidade do programa também é questionável, uma vez que em São Paulo, por exemplo, as empresas não conseguem atender às classes mais baixas. “ A capital paulista tem o maior déficit habitacional do país.A primeira fase do MCMV contratou um número de moradias muito inferior ao necessário, apenas 6 mil. Para que a segunda fase tenha êxito é necessário rever o teto proposto pelo governo”, afirma.Em meados de agosto, durante o Encontro Nacional da Indústria da Construção, Inês Magalhães, secretária Nacional de Habitação, destacou que os custos - aderência ao perfil das família, barateamento dos processos de produção, qualidade e sustentabilidade - são os principais desafios do MCMV 2. Segundo Magalhães, o governo está trabalhando para baratear cada vez mais todo o ciclo da construção e, consecutivamente, proporcionar a adesão de um número maior de empresas ao programa. Sobre a possível inviabilidade do MCMV na cidade de São Paulo, a secretária ressaltou que já houve uma discussão com o setor para definição dos ajustes dos preços e que há particularidades que precisam ser analisadas e solucionadas o quanto antes.
Aqui na minha cidade as casas construidas pelo plano do governo federal para pessoas de baixa renda houve um problema porque muitas casas estão ou fechadas ou com placa de venda, ou aluga-se será que quem pegou a casa não precisa dela!!! é muito curioso não?