A receita da rede social fechou o primeiro trimestre com 1,46 bilhões de dólares, a publicidade móvel representa 30%
“Tornar-se uma empresa de telefonia móvel”, essas foram as palavras ditas por Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, ao anunciar o balanço do primeiro trimestre de 2013, nesta quarta-feira (dia 01). O acesso via celular teve um crescimento de 54% sobre o mesmo período do ano anterior, com 751 milhões de usuários ativos. No total a rede social fechou o trimestre com 1,11 bilhões de usuários ativos mensais, um aumento de 23% em relação a 2012.
A receita do Facebook fechou o trimestre com 1,46 bilhões de dólares, um valor abaixo das estimativas de lucro da Wall Street. Já a publicidade móvel teve um aumento significativo em relação ao ano anterior de 7%, que corresponde a 30% da receita, cerca de 375 mil dólares. A receita total em publicidade chegou a 1,25 bilhão de dólares de acordo com os dados divulgados do primeiro trimestre de 2013, 85% da receita total do Facebook.
Para Luís Felipe Cota, diretor de marketing da agência Goomark o crescimento de usuários deve-se a popularização dos smartphones “O Brasil tem uma nova conexão 3G habilitada a cada segundo, isso mostra que o consumidor está cada vez mais inserido no mundo online mostrando para as empresas que existe um gigante mercado a ser explorado”.
Venda de smartphones no Brasil
De acordo com os dados divulgados pelo Facebook referente o aumento de usuários na rede, segue no mesmo ritmo a venda de aparelhos celulares no Brasil, com crescimento anual significativo. 2012 teve um aumento em relação ao ano anterior que disparou 78%, com 16 milhões de unidades vendidas, segundo um levantamento realizado pela consultoria IDC. Foram vendidos 59,5 milhões de telefones celulares.
Para Luís Felipe Cota, os números só tendem a crescer a partir do momento em que o smartphone tornou objeto de desejo entre os consumidores. “A venda de smartphone no Brasil só tende a aumentar, cada vez mais modelos são lançados no mercado e isso reduz o valor dos aparelhos de uma linha anterior, isso facilita a compra desses objetos de desejos principalmente para a classe C e com a facilidade de parcelamento dados pelos estabelecimentos”, diz Cota.
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