COPA 2014: Arena Recife recebe licenciamento ambiental para início das obras


COPA 2014: Arena Recife recebe licenciamento ambiental para início das obras

Com investimento estimado em R$ 450 milhões a entrega do estádio está prevista para dezembro de 2012. Com capacidade para 46 mil pessoas, o projeto, desenvolvido pelo arquiteto Daniel Fernandes, se destaca como um dos mais modernos da Copa 2014

A Agência Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH) aprovou nesta quarta-feira, dia 04 de agosto, o licenciamento ambiental para o início da construção da Arena Recife, uma das sedes da Copa do Mundo de Futebol em 2014.

Localizado em São Lourenço da Mata, município na região metropolitana em amplo desenvolvimento a arena terá capacidade para 46 mil lugares e tem investimento estimado de R$ 450 milhões, com recursos da construtora Odebrecht, do Governo do Estado de Pernambuco e também do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Com a previsão de entrega é para o final de 2012, o estádio destaca-se por contemplar, já na sua concepção, todos os itens exigidos pela Fifa como visibilidade, conforto, segurança e modernidade.

“O projeto foi desenvolvido para tornar o novo estádio uma das referências do país, seguindo os mais rigorosos padrões internacionais para este tipo de empreendimento”, afirma o arquiteto Daniel Fernandes, responsável pelo projeto. Com ampla experiência na concepção de estádios, Daniel Fernandes tem no currículo projetos de estádios como da nova arena Ponte Preta, em Campinas, Grêmio, em Porto Alegre, e também foi contratado como consultor técnico para o novo projeto de reforma do Maracanã (RJ).

A Cidade da Copa, com habitações, escola, hospital e outros equipamentos urbanos, ocupará um espaço de mais de 200 hectares. Mas a área do estádio é de cerca de 50 hectares.

Na Arena Recife, o arquiteto explica que a visibilidade será o grande diferencial. “Em Recife, a visibilidade será priorizada para que todos os torcedores tenham uma visão perfeita do campo, sem os conhecidos pontos-cegos. Além disso, teremos camarotes e áreas Vips para proporcionar aos torcedores o maior conforto possível”, explica o arquiteto.

Medidas socioambientais como o uso de energia solar, soluções de ventilação, reaproveitamento de água, tratamento do esgoto e iluminação natural também se destacam no projeto. Nas cercanias do estádio, será implantada a Cidade da Copa, empreendimento no qual devem ser construídas 9 mil unidades habitacionais.

Eventos pós-Copa - Desde o início do projeto, a Arena Recife leva em consideração o pós-Copa, uma vez que o estádio terá vida útil, com futuro promissor em termos de negócios, após a Copa de 2014. A proposta é investir em projetos futuros para o estádio, que vão além dos jogos de futebol, disponibilizando uma infraestrutura para atender outros eventos depois da Copa, como, por exemplo, shows de grande porte. Isso porque, a viabilidade da Arena Recife deve-se à iniciativa da Parceria Público-Privada (PPP), que levará investimento privado com foco na rentabilidade e utilização do estádio.

Uma particularidade que o projeto apresenta é o local escolhido para a construção da arena, São Lourenço da Mata, região metropolitana ainda desocupada, mas localizada em uma área de grande potencial de crescimento. O empreendimento terá o papel de impulsionar o desenvolvimento da região. 

Outro fator positivo é que a Arena Recife será construída em uma área com grande apelo natural, sem um entorno urbanizado. O conceito do projeto levou em consideração a integração com essa área natural e também sua relação com a futura ocupação da cidade da Copa.

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