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Contratos novos de locação aumentam 0,6% em novembro


Contratos novos de locação aumentam em São Paulo

Levantamento do Secovi-SP indica ainda que os imóveis de 1 dormitório subiram acima da média no mês passado

A Pesquisa Mensal de Valores de Locação do Secovi-SP, que acompanha a variação média dos valores de aluguel no momento da contratação, registrou aumento médio de 0,6% em novembro na capital paulista, em relação a outubro. No acumulado dos últimos 12 meses (dezembro de 2008 a novembro de 2009), a alta dos preços de locação ficou em 8,8%.

Os tipos de imóveis que apresentaram maiores elevações foram os de 1 quarto, que tiveram acréscimo médio de 1% nos valores contratados. O valor locatício das moradias de 2 dormitórios subiu um pouco menos: 0,5%, enquanto as residências de 3 quartos sofreram acréscimo de 0,2%.

O estudo do Secovi-SP acompanha o desempenho do setor de locação na cidade de São Paulo. Na pesquisa são apresentados os valores por m2 (área privativa de apartamentos e área construída de casas e sobrados). Os dados estão organizados em oito grandes regiões: Centro; Norte; Leste (dividida em duas zonas: a que corresponde à área do Tatuapé à Mooca; zona B - outros bairros dessa área, como Penha, São Miguel Paulista, etc.); Oeste (segmentada em duas: zona A - Perdizes, Sumaré, Pinheiros e vizinhanças; e zona B - bairros como Butantã, Jaguaré); Sul (dividida em duas sub-regiões: zona A - Jardins, Moema, Campo Belo, Vila Mariana, dentre outros; e zona B - bairros de Campo Limpo, Ipiranga, etc.).

As informações são apresentadas por faixa de aluguel por metro quadrado, por número de dormitórios e por estado de conservação do imóvel. Exemplo: um imóvel situado na região Sul - zona A, em bairros como Jardins, Moema e Vila Mariana, teria na locação de residências de 3 dormitórios faixa de valor por m2 de R$ 16,76 a R$ 22,24. Assim, uma moradia com área em torno de 150 m2 na região seria locada por R$ 2.514,00 a R$ 3.336,00.

Em tese, o aluguel na região supera a média da cidade, tendo oscilado 9,4% no mês, para imóveis com conservação média. Isso ocorreu em vários bairros de forma pontual. "Há demanda represada e, quando surge um imóvel, há uma rápida absorção pelo mercado", afirma Francisco Crestana, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação.

Modalidades de garantia
A modalidade de garantia mais utilizada nos contratos de locação residencial em novembro foi o fiador, que respondeu por 51% das unidades alugadas pesquisadas, enquanto o depósito ou caução aparece como o segundo tipo mais utilizado, com 29%. Já o seguro-fiança registrou cerca de um quinto das opções dos locadores como instrumento garantidor dos contratos de aluguel.

Casas e sobrados se destacaram como os imóveis alugados mais rapidamente no período. Residências vagas desse tipo levaram, em média, entre 10 e 27 dias para serem locadas. Os apartamentos tiveram ritmo de escoamento mais lento. Seu Índice de Velocidade de Locação (IVL), que mede o período médio que um imóvel vazio demora para estar alugado, revelou prazo médio de 18 e 36 dias. Em geral, imóveis em bom estado de conservação giram em 12, na média.

A demanda por imóveis para alugar deve continuar aquecida na cidade de São Paulo. "Mas a oferta de imóveis para locação tende a aumentar, à medida que a redução gradual das taxas de juros torna a rentabilidade oferecida pelo aluguel mais interessante para o investidor", analisa Francisco Crestana. Ele avalia ainda que, ao agilizar as ações de despejo por inadimplência, a nova Lei do Inquilinato, sancionada no último dia 9 pelo presidente Lula, colaborará para que os investidores voltem a ver o imóvel como um bom investimento, acelerando a oferta de moradias para locação no mercado.

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