Concurso A Cidade Somos Nós Propostas para a São Paulo de 2030 contempla 6 trabalhos
Publicado em 22 de Setembro de 2011
Os vencedores do concurso cultural “A Cidade Somos Nós” – Propostas para a São Paulo de 2030” foram revelados na noite desta terça-feira, 20/9, em cerimônia realizada na sede do Secovi-SP, entidade que promoveu a iniciativa em parceria com o ITDP (Institute for Transportation and Development Policy).
O concurso teve como objetivo estimular soluções criativas e contribuir com as políticas voltadas ao adequado planejamento urbano e com o futuro das cidades. A área de intervenção proposta foi a Praça da Bandeira e suas conexões com o Largo São Francisco, Praça do Patriarca e Câmara Municipal, abrangendo um entorno de 500 metros a partir do terminal de ônibus existente no local.
De um total de 106 inscritos, a comissão julgadora selecionou seis trabalhos, que deveriam contemplar uma visão da área em um horizonte de 20 anos, abordando os aspectos de desenvolvimento e mobilidade urbana que têm como base os “10 Princípios da Mobilidade Urbana Sustentável”.
Foram premiados em dinheiro os três primeiros colocados (R$ 10.000; R$ 8.000; e R$ 5.000), além de duas menções honrosas e um destaque. Os trabalhos vencedores estão expostos na sede do Sindicato, onde acontece a Convenção Secovi.
Considerado ousado nas propostas, inclusive na extensão para o sistema viário e de transporte, o projeto vencedor tem forte preocupação com acessibilidade de pedestres e ciclovias, reconhece a importância histórica do local, além de propor construções de uso misto em espaços ociosos. Foi elaborado por José Paulo de Bem, Fernanda de Macedo Haddad e Cassia Regina Mariano. Além do prêmio em dinheiro e de um troféu, a equipe ganhou um ano de assinatura da revista Arquitetura e Urbanismo.
O segundo colocado se diferenciou pela valorização do patrimônio histórico e por se tratar de um projeto funcional, que compreende a importância da Praça da Bandeira para a capital paulista. Teve como autor José Tadeu Braz.
Helen Viviane Sakano, Carolina Maria Rodrigues Dias, Fernanda Lima Sakr e Guilherme Bastos Borba Costa compõem a equipe que ocupou o terceiro lugar e que apresentou propostas futuristas para 2030. O trabalho valoriza espaços destinados a pedestres, propõe ciclofaixas em vias compartilhadas e terminal com uso de arquitetura ecológica. Os integrantes do grupo moram em Londres (Inglaterra).
A abordagem de um recurso natural (água), propondo a volta e a utilização dos rios como transporte, mereceu o prêmio na categoria Destaque, entregue para a equipe formada por Ricardo Corrêa da Silva, Guilherme de Almeida Rebelo, Letícia Lindenberg Lemos, Juliana de Campos Silva e Priscila Krayer.
Duas equipes foram agraciadas com menções honrosas: a primeira composta por Rafaela Lino Izeli, Fernanda Lie Sakano, Milena Faveri Rodrigues e Natalia Cristina Calvi. O segundo trabalho contemplado que mereceu menção honrosa foi apresentado por Beatriz Carra Bertho, Gabriela Almeida Ortega e Telmo Terumi Teramoto.
A comissão julgadora foi presidida pelo secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano de São Paulo, Miguel Bucalém, e composta por: José Police Neto, presidente da Câmara Municipal de São Paulo; Valter Luis Caldana Junior, professor do Mackenzie; Nadia Somekh, titular do Conselho Superior do IAB/SP – Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo; Paulo Julio V. Bruna, professor da FAU-USP; Luiz Frederico Rangel, coordenador Nacional dos grupos de trabalho da AsBEA - Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura; Arthur Motta Parkinson, diretor do Secovi-SP; e Roberto Adler, consultor do ITDP, no Rio de Janeiro.
O Portal VGV - Tudo sobre marketing imobiliário acredita que as cidades se tornam lugares melhores para se viver quando a sociedade tem a oportunidade fazer parte de sua construção. Por isso, o Portal parabeniza aos vencedores e também à comissão idealizadora do concurso.
Comentários