Banco do Brasil apresenta propostas e metas para crédito imobiliário em 2010 durante evento no Secovi-SP


Banco do Brasil apresenta propostas e metas para crédito imobiliário em 2010 durante evento no Secovi-SP

Durante encontro da política Olho no Olho do Sindicato da Habitação, dia 17/12, vice-presidentes do banco apresentaram seus novos produtos para produção e aquisição de imóveis

O crédito imobiliário no Brasil representa menos de 3% do PIB (Produto Interno Bruto), apesar de haver recursos, demanda e empresas capacitadas para produzir e ofertar imóveis em escala. Determinado a iniciar o processo de reversão desse quadro, o Banco do Brasil decidiu investir fortemente em crédito imobiliário e, assim, atender à grande demanda de empresas e pessoas físicas que buscam financiamento a taxas de juros baixas, de forma desburocratizada e com rapidez. A meta traçada pelo banco é tão ousada, que pretende ser o primeiro no segmento em 2010, no Estado de São Paulo, e em 2012 chegar, nacionalmente, entre os três maiores agentes financeiros, excetuando a Caixa.

"Demoramos 200 anos para trabalhar com crédito imobiliário. Agora, temos de recuperar o espaço perdido ao longo do tempo. Impossível um banco desse tamanho não se dedicar ao financiamento habitacional, produto que mais cresce no País e fideliza clientes", afirmou Paulo Caffarelli, vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil.

O executivo declarou que pretende trabalhar de forma cooperada com os empresários para popularizar o crédito e atender famílias com renda de até três salários mínimos - 80% do deficit.

Em um país tão diverso quanto o Brasil, onde há mais de 40 milhões de pessoas sem conta bancária, o BB pretende saltar dos atuais R$ 1,6 bilhão de recursos da poupança para habitação para R$ 4 bilhões em 2010. "O Estado de São Paulo representa 30% dos nossos negócios e já aprovamos o crédito de R$ 974 milhões", avisou Caffarelli.

Produtos - Para suas linhas de financiamento, o BB aposta em alguns diferenciais, como liberação do pagamento da parcela de financiamento de janeiro, mês em que as famílias têm de honrar com uma infinidade de compromissos, como IPVA, IPTU, escola dos filhos, materiais escolares. No ato da tomada do crédito, o mutuário pode ainda optar por ficar seis meses sem pagar o principal do financiamento. As taxas também são diferenciadas: 8,4% mais TR (Taxa Referencial).

O BB tem em sua carteira mais de 2 mil empresas com conta corrente e crédito aprovado. "Não tínhamos produto para oferecer ao empresário e agora temos. Nossa linha de crédito permite, entre outras vantagens, 100% do financiamento do custo da obra e desligamento na planta, desde que apresente uma SPE ou outra garantia constituída", explicou Caffarelli.

Para o próximo ano, o BB vai oferecer financiamento à construção (pessoa jurídica), financiamento na planta (pessoas jurídica e física), Home Equity e Fundos Imobiliários.

Na avaliação do presidente do Secovi-SP, João Crestana, a concorrência entre os bancos torna o crédito popular e é muito saudável tanto para as empresas quanto para os compradores. "A disputa por clientes pode levar os bancos a praticarem taxas de juros diferenciadas e diminuírem a burocracia, tornando os processos mais ágeis", acredita.

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