Aluguel novo residencial ficou 0,8% mais caro em julho em São Paulo capital, revela Secovi-SP


Aluguel novo residencial ficou 0,8% mais caro em julho em São Paulo capital, revela Secovi-SP

Segundo pesquisa mensal do Sindicato da Habitação, incremento acumulado nos últimos 12 meses atinge 10,89%
 
Os aluguéis residenciais contratados em julho na capital paulista tiveram aumento de 0,8% em comparação com os valores praticados no mês anterior, indica pesquisa mensal realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP. Isso representa incremento médio acumulado de 10,89% nos últimos 12 meses (agosto de 2009 a julho de 2010), valor superior ao dos indicadores de inflação, como o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que totalizou 4,6% em idêntico período.
 
As casas e os apartamentos de 1 dormitório foram os que tiveram maiores acréscimos nos valores de locação em julho, com aumento de 1,2%. “Como o mês de julho marca o início do segundo semestre e o começo de um novo período escolar, essa alta deve ter sido influenciada também pela demanda dos estudantes por imóveis próximos das universidades”, analisa Francisco Virgílio Crestana, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.
 
Já o aluguel das residências de 2 quartos apresentou, em julho, desempenho comparável ao valor médio da pesquisa (0,8%), enquanto o preço do aluguel dos imóveis de 3 dormitórios ficou estável, na comparação com o mês anterior.
 
Há dois indicadores relevantes para o mercado de locação residencial. Além do valor dos contratos novos, existe o reajuste dos contratos em andamento com cláusula de atualização monetária pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). No período de julho de 2009 a junho de 2010, esse indicador acumulou variação de 5,17%, índice que foi aplicado aos contratos que aniversariaram em julho.
 
Garantias e IVL  
O tipo de garantia mais frequente em julho na amostra examinada foi o fiador, que respondeu por metade das locações efetuadas. O depósito de até três meses de aluguel (ou caução) foi responsável por 30% dos contratos locatícios. O seguro-fiança apareceu, em julho, com um quinto dos imóveis locados.
 
As residências mais rapidamente alugadas foram as casas e os sobrados, que levaram de 12 a 27 dias para serem locados. Os apartamentos demoraram mais para serem ocupados: o Índice de Velocidade de Locação (IVL), que mede em número de dias o tempo que um imóvel vago leva para ser alugado, teve período médio de espera de 17 e 36 dias no mês de julho.

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