O Minha Casa Minha Vida - atual nome do programa habitacional Casa Verde e Amarela que entrará em vigor a partir de 2023 - continua sendo pauta de diversas discussões no setor imobiliário.
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Esta que é considerada uma grande “vitrine” do Governo Federal eleito, vem se discutindo muito sobre as suas novidades e o retorno do foco s famílias de menor renda e às faixas iniciais do programa.
Dentre dos aspectos em debate, um novo componente se agrega a esta discussão: o acesso de trabalhadores informais ao crédito imobiliário, isto é, aprovação do financiamento imobiliário para os que possuem renda informal. Esta é, atualmente, uma das dificuldades principais do mercado imobiliário, em especial no segmento econômico, e também vem sendo discutido entre membros do futuro Governo a possibilidade de facilitar este acesso. Entretanto, a pergunta que fica é: como se pode viabilizar este financiamento com baixas taxas de juros enquanto garante estas operações para os bancos de maneira que as carteiras de crédito possam se manter saudáveis, até em caso de eventual inadimplência, ao mesmo tempo?
Uma possibilidade de saída é a criação de um fundo garantidor de crédito. Vale ressaltar que, inclusive, esta é uma das propostas realizadas por entidades representativas de alguns empresários do setor imobiliário. Estes últimos ofereceram à equipe de transição do Governo Lula a criação de um fundo garantidor novo para a habitação com o uso específico para famílias que tenham situações de perda temporária de renda.
Se terá mesmo viabilidade, precisaremos aguardar. O fato é que tudo está sendo feito para tentar viabilizar o Minha Casa Minha Vida com foco nas faixas baixas de renda e torná-lo como uma grande vitrine do novo Governo.
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