Na comparação com o mesmo período de 2019, vendas foram menos afetadas, com queda de 1,2%, graças aos resultados positivos do segmento MCMV
Volume de lançamentos recuaram em 31,9% nos últimos três meses, e número de imóveis entregues também caiu 22,3%. Contudo, outras variações foram significativamente menores, como a vendas de imóveis novos, que acumulam uma variação negativa de apenas 1,2%, e o número de unidades distratadas, que declinaram 0,5% no período.
“Em contexto, vale reiterar que o avanço e os impactos da pandemia nesses três últimos meses se distribuíram de forma heterogênea entre as regiões e os segmentos da incorporação, afetando de forma mais intensa o desenvolvimento de atividades imobiliárias que dependem da dinâmica e circulação de pessoas dos grandes centros urbanos”, intera a publicação de agosto com análise de dados de maio da Abrainc/Fipe.
Curiosamente empreendimentos do segmento de Médio e Alto Padrão (MAP) foram os mais comprometido no trimestre inicial do avanço pandêmico: uma queda expressiva de 46,7% nos lançamentos, acompanhada por um recuo importante de 39,3% no número de unidades comercializadas foi registrada.
Já os empreendimentos relacionados ao programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), por outro lado, embora tenham registrado queda relevante no volume lançado (-27,0%), encerraram esse mesmo período com aumento de 19,5% nas vendas.
“Com o processo de interiorização da doença em junho e julho, aliado às diferentes fases e estratégias de reabertura nas diferentes regiões e praças, a expectativa é que o processo de recuperação e normalização das atividades da incorporação também seja heterogêneo, relacionando elementos de incerteza e fragilidade do quadro econômico atual (situação fiscal, comprometimento da renda e desemprego elevado) ao contexto favorável do cenário macro (queda na taxa de juros, aumento da oferta de crédito e outras políticas contracíclicas)”, completa a publicação.
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