O mercado de construção civil está aquecido e os impactos são sentidos na bolsa de valores. Para 2020, a previsão é que ao menos cinco construtoras residenciais façam ofertas iniciais de ações na bolsa de valores. Juntas, devem movimentar R$ 5 bilhões. As companhias buscam musculatura para acelerarem seus lançamentos.
Em 2020, as construtoras Moura Dubeux e Mit, puxadas pelos juros mais baixos que facilitam financiamentos, já pediram registro para realizarem oferta de ações na CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Um passo antes, e no mesmo caminho, estão Kallas, Cury e You,Inc. As empresas já contrataram sindicatos de bancos contratados para coordenar os processos esperados para o segundo semestre.
A última vez que uma construtora estreou na Bolsa foi em 2009, quando a Direcional abriu capital.
Segundo dados da Economática e do jornal O Estado de S. Paulo, o setor de construção foi o que teve maior retorno (105,8%) na bolsa no ano passado. Os papéis superaram os setores do petróleo e gás (66%), energia elétrica (51%), comércio (40,5%) e intermediários financeiros (20%).
Confira um vídeo exclusivo do canal do Portal VGV sobre o assunto:
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