Mudanças no Minha Casa Minha Vida animam mercado imobiliário


Aumento dos valores dos imóveis, da faixa de renda e redução dos juros, anunciados pelo Ministério das Cidades, promete impulsionar as vendas

Quem deseja comprar seu novo imóvel com as vantagens do Minha Casa Minha Vida (MCMV), voltado para habitação popular, vai realizar seu sonho mais facilmente em breve. O ministro do Trabalho, Carlos Brizola Neto, anunciou na última quinta (04) mudanças importantes no programa, com o objetivo de manter o crescimento da construção civil no país. Em Pernambuco, empresas como a Imobiliária Eduardo Feitosa estão animadas com as novidades, sinônimo de novas vendas em breve.

O conselho curador do FGTS, financiador do MCMV, aceitou a proposta do Ministério das Cidades e aprovou o aumento do limite dos valores de imóveis e dos subsídios, além da redução das taxas de juros dos financiamentos. O prazo para a regulamentação das novas propostas será de no máximo 30 dias.

Para o gerente de crédito da Imobiliária Eduardo Feitosa, Emanoel Bruno, as famílias vão ter mais opções de compra. “O Ministério está acompanhando a valorização dos imóveis no mercado. O imóvel na RMR se valorizou bastante, e o cliente não tinha muitas opções de imóveis, tendo que ir procurar apartamentos em São Lourenço e Igarassu. Acredito que iremos aumentar a oferta atual de imóveis de 30% a 40%”, afirma.

Nos municípios com população igual ou superior a um milhão de habitantes, o valor máximo dos imóveis do MCMV passou de R$ 150 mil para R$ 170 mil. Nos municípios com população superior a 250 mil habitantes este valor aumentou de R$ 130 mil para R$ 145 mil. Naqueles com população igual ou superior a 50 mil habitantes, subiu de R$ 100 mil para R$ 115 mil. Para os demais municípios a alteração aumentou de R$ 80 mil para R$ 90 mil.

Com as modificações nas regras, as faixas de renda do programa receberão um subsídio maior, ou seja, o valor necessário para complementar o preço de aquisição do imóvel. Hoje limitado em R$ 23 mil, poderá chegar a R$ 25 mil, de acordo com o porte populacional do município onde resida o cidadão.

A revisão das faixas de renda está sendo feita para ampliar o acesso das famílias ao subsídio do FGTS. Foi criada uma nova faixa de renda, onde o cidadão ganha entre R$ 3.275 a R$ 5.000 – Antes essa a faixa compreendia rendas de R$ 3.100 A R$ 4.900. “Anualmente, com a valorização da inflação, o cliente ganha um aumento de renda, e quando ele aumenta a renda ele chega a ser prejudicado pois deixa de obter descontos”, avalia o Gerente de Crédito da Imobiliária Eduardo Feitosa, Emanuel Bruno.

Além disso, essas famílias serão beneficiadas com a queda na taxa de juros de 8,16% para 7.16%. “Quando você diminui 1% na taxa de juros, você aumenta a capacidade do cliente de financiar um valor maior do que antes. Quanto mais ele conseguir financiar, melhor para ele”, analisa o gerente.

Para se adaptar as novidades, a Imobiliária reunirá suas equipes de vendas e fará treinamentos e simulados com as novas condições do MCMV para atender melhor todos seus clientes.

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