Quando retornou ao Brasil em meados de 2007, o engenheiro Miguel Rodrigues, não imaginava que o empreendimento que seria construído na Costa Verde, no litoral do Rio de Janeiro, em Mangaratiba, ao lado da vila de Itacuruça, nos anos seguintes, iria fazer tanto sucesso. De origem portuguesa, Miguel já tinha no portfólio a execução de uma das maiores e mais modernas marinas do mundo, a Marina de Portimão, no Algarve, em Portugal, acompanhada de um resort, apartamentos e áreas para esporte de areia e aquático. Lá, este empreendimento mudou a economia da pequena cidade litorânea de Portimão. Aqui, em menos de três anos, o Rio Marina Resort, já vendeu 450 apartamentos de 1, 2 e 3 dormitórios, totalizando a entrega de mais de 200 chaves. Muitos moradores com a conclusão da 1ª etapa do projeto já se mudaram. No final do mês de outubro, foi lançada a última etapa do empreendimento, que prevê, mais 2 torres de apartamentos, e a conclusão da maior e mais moderna marina do Brasil. A draga que está preparando o local para a área molhada da marina, está a todo vapor. Ao todo serão 930 vagas, para atender barcos de até 180’, em uma área de 78 mil metros quadrados. A previsão de entrega é de 18 meses. Além da molhada, em uma outra área de 40 mil metros quadrados, também está sendo construída a parte seca da marina com toda a infraestrutura necessária para atender bem os mais apaixonados por lanchas.
O Rio Marina Resort, é um exemplo do tipo de empreendimento que pode ser construído ao longo da costa brasileira. O país tem pouquíssimas marinas, se comparado a outras regiões do mundo, que dispõem de um litoral tão imenso e bonito. A indústria do setor náutico cresce a todo vapor, e a oferta para ancorar as embarcações de médio e pequeno porte é muito pequena.
Outro detalhe importante com relação ao investimento do Rio Marina Resort, diz respeito ao crescimento econômico que vem acontecendo na pequena vila de Itacuruça. Novos hotéis e restaurantes estão se instalando lá, além das antigas escunas que prometem voltar a atuar naquela área.
O valor geral de venda (VGV) do empreendimento é da ordem de R$ 250 milhões e já foram vendidos R$ 200 milhões.
“O mercado náutico no Brasil está crescendo. Famílias de classe média estão descobrindo que comprar um barco não é tão caro assim. Por isso, cresce a demanda de barcos, mas não cresce a de marinas para abriga-los”, afirma Miguel Rodrigues.
* Confira vidros para barcos, lanchas, iates, veleiros e embarcações em geral na Mocar Vidros
Comentários