por Lincoln Cesar do Amaral Filho*
Não é de hoje que a expressão sustentabilidade vem ganhando destaque cada vez mais no dia a dia das pessoas e tornando-se quase obrigação para muitas empresas, pressionadas por consumidores e entidades de fiscalização do governo e ONGs.
Na realidade dos condomínios, é possível promover uma gestão sustentável, que reduza despesas e otimize o uso dos recursos?
O programa Cidades & Soluções, exibido pelo canal pago GloboNews, mostrou recentemente que alguns condomínios residenciais e comerciais de São Paulo já promovem o reuso de água, controlam automaticamente a persianas dos escritórios para economizar energia e destinam as melhores vagas na garagem para motoristas que dêem preferência ao etanol.
No Rio de Janeiro, ainda de acordo com o programa, o condomínio mais ecológico não só cortou gastos como já começou a gerar receita transformando o que era lixo em 10 toneladas de adubo e húmus por ano.
Notícias como esta devem se tornar mais comuns em um futuro breve, pois o debate sobre sustentabilidade e uso racional de recursos apenas começou e deve tornar-se cada vez mais amplo.
Construtoras e empresários da construção civil já enxergaram este filão e vêm investindo em condomínios sustentáveis.
Mais do que uma moda, o conceito de condomínio sustentável traz realmente benefícios concretos, ao economizar na conta de água e energia elétrica, por exemplo.
Mas dá para ir além. Listo algumas possibilidades a serem exploradas: uso de aquecedores solares em vez de a gás; instalação de sensores automáticos nas lâmpadas em corredores ou escadas; reciclagem do lixo; uso da água da chuva para irrigação de jardins e limpeza de áreas comuns; uso de energia solar etc.
E o seu condomínio, já desenvolve alguma ação sustentável?
*Lincoln Cesar do Amaral Filho é diretor da Superlógica e do portal LicitaMais e especialista em condomínios.
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