PDG Realty fecha terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 113, 64 milhões


PDG Realty fecha terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 113, 64 milhões

Número é 93% superior ao mesmo período de 2008

A PDG Realty (Bovespa: PDGR3), uma das maiores incorporadoras do país, com participação em várias empresas do segmento imobiliário, encerrou o terceiro trimestre de 2009 com lucro líquido de R$ 113,69 milhões, 93% superior ao mesmo período de 2008 e receita líquida de R$ 550 milhões, 64% superior ao mesmo período em 2008. Com isso, a margem líquida ficou em 20,7%. Nos últimos 12 meses foi a empresa do mercado de construção civil que mais lançou empreendimentos. Depois de lançar R$ 910,44 milhões no período, as vendas contratadas líquidas pró rata ficaram em R$ 788 milhões sendo que, destas, 53% foram referentes a lançamentos do período, representando crescimento de 76% em relação ao terceiro trimestre de 2008. Vale ressaltar que as vendas cresceram e a verba de marketing aplicada foi a mesma. Apesar da companhia possuir foco no segmento econômico, 76% dos lançamentos do trimestre, Michel Wurman, CFO da PDG Realty, afirma que as vendas foram boas em todos os segmentos.

— O mercado está saudável. A PDG Realty vendeu bem não só as unidades elegíveis ao programa Minha Casa Minha Vida, que representaram 55% do total dos lançamentos do período no segmento econômico, como também nas unidades de classe média e média alta. A alta do lucro é resultado do aumento das vendas e das unidades construídas, despesas gerais e administrativas no mesmo patamar e ganho de escala — afirma.

No acumulado do ano, a PDG Realty confirma sua solidez e força. A empresa já lançou 79 projetos, que somam um VGV total de aproximadamente R$ 2 bilhões, 6,6% a mais que os primeiros três trimestres de 2008. As aquisições de terrenos também seguem em bom ritmo, totalizando R$ 4,6 bilhões. Assim, o Landbank da PDG Realty chegou a R$ 8,8 bilhões. A região Centro-Oeste, que representava 9% do banco de terrenos em 2008, passou para 21% este ano. Assim a empresa busca novas áreas fora do eixo Rio-São Paulo e tem como prioridade, no momento, o Nordeste, o Sul, o Centro-Oeste e as capitais de relevância nacional. 

Um dos eventos relevantes do período foi a emissão de R$ 300 milhões de debêntures simples, não conversíveis em ações, para o financiamento de projetos enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida. Além disso, a empresa estabeleceu a segunda emissão de CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) no valor de R$ 30 milhões. Para complementar os eventos do período a PDG Realty propôs a conversão antecipada das debêntures conversíveis da segunda emissão.

Em outubro de 2009 a empresa concluiu a operação de Follow-On que totalizou a captação de R$ 784 milhões na emissão primária. O resultado, segundo Zeca Grabowsky, CEO da empresa, foi fruto da consistência das operações. Com isso, o guidance de lançamentos previstos para 2010 será de R$ 4,3 bilhões a R$ 4,8 bilhões, que representa um crescimento de aproximadamente 50% em relação a 2009.

— Estamos otimistas para 2010, crescendo de maneira eficiente, planejada e controlada. A vantagem competitiva da PDG Realty, hoje, está na captação eficiente de recursos. Para atingirmos os resultados esperados, nosso desafio será crescer de 15% a 20% do ritmo do segundo semestre — aposta.

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