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Emprego na construção brasileira cresceu 0,61% em agosto


Perspectiva de incremento com novas obras no ano que vem ganha força, pela alta de contratações nos escritórios de engenharia e arquitetura


O nível de emprego na construção civil brasileira registrou alta de 0,61% em agosto na comparação com julho. Foram realizadas 14.313 contratações, o que levou o estoque de trabalhadores para 2.360.247. Na comparação com agosto de 2017, houve queda de 0,70% (-16.569).


Ao se desconsiderar os efeitos sazonais*, o emprego registrou variação de 0,01% em agosto na comparação com julho (270 contratações).


Os dados são da pesquisa realizada pelo SindusCon-SP em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).


Para o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, o aumento do emprego na construção em agosto deve ser visto com reserva. “Se tirarmos os fatores sazonais, o nível de trabalhadores formais permaneceu estável no mês e o acumulado do ano ainda se situa abaixo do registrado no mesmo período do ano passado”, comenta.


“Já a perspectiva de incremento com novas obras no ano que vem ganha força, com o aumento o nível de emprego nos escritórios de engenharia e arquitetura.”


Segmentação 


Em agosto, na comparação com julho, quase todos os seguimentos registraram alta, sendo as maiores em: Engenharia e Arquitetura (1,23%), Obras de instalação (1,23%) e Preparação de terreno (0,65%). A exceção foi Incorporação de imóveis com variação de -0,05%.


Na análise de 12 meses, apenas Engenharia e Arquitetura e Obras de instalação registram altas, 5,17% e 3,25%, respectivamente. As maiores baixas foram em Obras de acabamento (-2,98%), Imobiliário (-2,67%) e Incorporação de imóveis (-2,41%).


Por regiões do Brasil


Na estratificação por regiões, os resultados de agosto na comparação com o mês anterior mostram elevação do emprego em todas as regiões.



Estado de São Paulo


Em agosto houve variação positiva de 0,46% no emprego em relação ao mês anterior (2.958 contratações). O estoque de trabalhadores foi de 645,5 mil em julho para 648,5 mil em agosto, recuperando a perda do mês anterior. Em 12 meses, porém, o acumulado negativo chegou a -11.799 (-1,79%). Desconsiderando a sazonalidade**, houve alta de 0,09% (579 vagas).


Na comparação com o mês anterior, apresentaram alta os segmentos Engenharia e Arquitetura (1,04%), Imobiliário (0,76%) e Obras de acabamento (0,57%). Utilizando a mesma base de comparação, registraram queda os seguimentos Infraestrutura (-0,43%) e Preparação de terreno (-0,30%).


Na capital paulista, que responde por 43% do total de empregos no setor no estado, houve alta de 0,25% em agosto em relação ao mês anterior (693 vagas). Em 12 meses, São Paulo registra retração de -2,03% (-5.823 vagas).


Entre as Regionais do SindusCon-SP as maiores altas foram Ribeirão Preto (1,56%), Bauru (1,47%) e Santo André (1,43%). Apenas Santos e Sorocaba registraram baixa, 0,10% e 0,58%, respectivamente.




*A dessazonalização é um tratamento estatístico que tem como objetivo retirar efeitos que tipicamente acontecem em um mesmo período do ano.





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