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Mercado imobiliário de São Paulo mantém bons indicadores


De acordo com a Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), foram comercializadas em fevereiro 1.448 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo, resultado 14,4% inferior às 1.692 unidades vendidas. Porém, quando o resultado é comparado com as 798 comercializações de fevereiro de 2017, houve crescimento de 81,5%.


No acumulado de 12 meses (março de 2017 a fevereiro de 2018), foram comercializadas 25.349 unidades, um aumento de 60,4% comparado ao mesmo período de 2017 (março de 2016 a fevereiro de 2017), quando as vendas totalizaram 15.804 unidades, mas ainda abaixo da média anual histórica de 27 mil unidades.


O desempenho de vendas refletiu no indicador VSO (Venda Sobre Oferta), que foi de 6,8%, índice duas vezes maior que o registrado em fevereiro de 2017 (3,4%). O VSO de 12 meses atingiu 48,4%, apresentando aumento de 31,9% em relação a fevereiro de 2017 (36,7%).


Lançamentos


De acordo com dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), a cidade de São Paulo registrou, em fevereiro, 341 unidades residenciais lançadas, volume 54,4% inferior a janeiro (748 unidades) e 90,5% acima do resultado de fevereiro de 2017 (179 unidades).


O acumulado de 12 meses (março de 2017 a fevereiro de 2018) totalizou 29.515 unidades residenciais lançadas na capital paulista, 61,6% acima do registrado no mesmo período de 2017 (18.261 unidades).


Os resultados da pesquisa demonstram bom desempenho do mercado imobiliário, apesar de o mês ser mais curto e ter Carnaval. "As quase 1,5 mil vendas significaram o melhor resultado dos últimos quatro anos para o mês, confirmando a tendência de crescimento apresentada no final de 2017", diz Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.


Oferta de imóveis novos


A capital paulista encerrou o mês de fevereiro com a oferta de 19.728 unidades disponíveis para venda. Esta oferta é formada por imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses (março de 2015 a fevereiro de 2018). Houve redução de 6,1% em relação a janeiro de 2018 (21.000 unidades) e de 12,5% em comparação a fevereiro de 2017 (22.546 unidades).


Destaques


Os imóveis de 2 dormitórios destacaram-se no mês, com 953 unidades comercializadas, maior VSO (8,1%) e quantidade de oferta (10.835 unidades). As unidades de 1 dormitório apresentaram o maior volume de lançamentos (215 unidades) e tiveram a segunda maior quantidade de vendas (317 unidades).


Na segmentação por área útil, os imóveis com menos de 45 m² de área útil lideraram os lançamentos (137 unidades), as vendas (884 unidades), a quantidade de imóveis ofertados (8.189 unidades) e tiveram o melhor VSO (9,7%).


Imóveis com preços até R$ 240.000,00 registraram a maior quantidade de vendas (725 unidades) e o melhor VSO (11,1%). Apartamentos com preços entre R$ 240.001,00 e R$ 500.000,00 predominaram nos lançamentos, com 189 unidades, e na oferta, com 6.224 unidades. "Este tipo de imóvel vem se destacando desde o ano passado, o que demonstra que há grande demanda para os produtos com esse perfil", ressalta Flavio Prando, vice-presidente de Intermediação Imobiliária e Marketing do Sindicato da Habitação.


A sazonalidade do mês exerceu influência maior no número de lançamentos. "Mesmo 54,4% inferior ao total lançado em janeiro, o resultado atingido foi o maior dos últimos dois anos para um mês de fevereiro", diz Prando.


A retomada do mercado imobiliário traz boas perspectivas para a geração de novos postos de trabalhos e para o crescimento da economia. No entanto, o setor foi surpreendido pela concessão de liminar, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, ao Ministério Público de São Paulo, em Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), suspendendo a eficácia do chamado "direito de protocolo". 


"Com isso, ficam impedidos de prosseguir todos os projetos protocolados antes de 26 de março de 2016, o que inclui casas, escolas, hospitais, templos, condomínios verticais ou horizontais, inclusive os de habitação de interesse social, shopping centers, teatros, emissoras de rádio ou TV, lojas etc. Ou seja, essa medida pode impactar grande parte dos lançamentos previstos para o ano", alerta o vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP, Emilio Kallas.


Segundo levantamento do Secovi-SP junto a 38 incorporadoras que atuam na cidade e que têm 174 projetos com lançamentos previstos para 2018, 88 deles (41%) foram impactados pela liminar. 


"Estima-se que deixarão de ser lançadas mais de 19 mil unidades na cidade, que gerariam mais de 21 mil postos de trabalho e movimentariam em torno de R$ 11 bilhões. Isso significa um prejuízo enorme para a economia e para a sociedade", avalia Flavio Amary, presidente da entidade. "Trata-se de mais uma medida, entre tantas outras, que traz insegurança para o setor produtivo, justamente neste momento de recuperação", complementa.


(Redação – Investimentos e Notícias)



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