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Construção apresenta baixo dinamismo, mas expectativas seguem positivas em Minas Gerais


O Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG) – caiu 1,2 ponto frente a maio (52,0 pontos) e marcou 50,8 pontos em junho, influenciado pela redução das expectativas para os próximos seis meses. O indicador aproximou-se da linha divisória dos 50 pontos, que separa confiança da falta de confiança, o que significa que a confiança está menos disseminada entre os empresários do setor. Vale ressaltar que o índice chegou a alcançar 62,9 pontos em fevereiro – melhor resultado desde agosto de 2011 – mas nos últimos quatro meses acumulou recuo de 12,1 pontos. O indicador foi 7,7 pontos superior ao verificado em junho de 2018 e o mais elevado para o mês em sete anos. O ICEICON nacional, por sua vez, cresceu 1,2 ponto em junho (57,0 pontos), na comparação com maio (55,8 pontos).


O Iceicon-MG é resultado da ponderação dos índices de condições atuais e de expectativas, que variam de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos apontam percepção de melhora na situação atual e expectativa positiva para os próximos seis meses, respectivamente.


O índice de condições atuais ficou inalterado entre maio e junho, com 42,6 pontos. Ao permanecer abaixo dos 50 pontos, o indicador apontou empresários da Construção insatisfeitos com as condições atuais de negócio pelo quarto mês seguido. No entanto, o índice foi 5,6 pontos superior ao verificado em junho de 2018 (37,0 pontos) e o melhor para o mês em seis anos.


O indicador de expectativas para os próximos seis meses recuou 1,9 ponto em relação a maio (56,8 pontos), registrando 54,9 pontos em junho. Apesar das perspectivas continuarem positivas pelo nono mês seguido, houve um arrefecimento do otimismo dos empresários, conforme queda de 11,1 pontos acumulada pelo índice ao longo do primeiro semestre do ano. O resultado foi 8,6 pontos superior ao de junho de 2018 (46,3 pontos) e o mais elevado para o mês em sete anos.


Desempenho do setor


A Sondagem da Indústria da Construção de Minas Gerais registrou queda mais intensa da atividade e do número de empregados em maio, frente a abril. O nível de atividade das empresas ficou bem inferior ao usual para o mês, sugerindo que o setor continua com baixo dinamismo.


Apesar do fraco desempenho da construção, houve melhora, na comparação mensal, das perspectivas dos empresários mineiros quanto à atividade, às compras de matérias-primas e às contratações para os próximos seis meses. Vale destacar, entretanto, que os índices de expectativas vêm oscilando mês a mês, após terem atingido patamares mais elevados no início do ano. As intenções de investimento recuaram pela segunda vez consecutiva e registraram o menor nível em 2019.


Desempenho da indústria da construção mineira - O indicador de atividade da Construção caiu 2,8 pontos na comparação com abril (45,7 pontos) e marcou 42,9 pontos em maio. O  resultado revelou queda mais intensa da atividade no mês, ao distanciar-se dos 50 pontos – fronteira entre recuo e elevação. O índice mostrou pequeno aumento, de 0,2 ponto, na comparação com maio de 2018 (42,7 pontos), e foi o mais elevado para o mês em cinco anos.


O  indicador  de atividade  em relação à usual decresceu  7,0 pontos entre abril (33,9 pontos) e maio (26,9 pontos), e seguiu apontando nível de atividade inferior ao habitual para o mês. Frente a maio de 2018 (25,2 pontos), o índice avançou 1,7 ponto.


O indicador de evolução do número de empregados recuou 0,7 ponto em relação a abril (43,4 pontos), registrando 42,7 pontos em maio. Com a queda, o índice apontou retração mais acentuada do emprego. O indicador também foi inferior ao apurado em maio de 2018 (43,3 pontos).


Expectativas da indústria da construção mineira - Os índices de expectativa demonstram a percepção dos empresários com relação à evolução do nível de atividade, dos novos empreendimentos e serviços, da compra de insumos e matérias-primas e do emprego para os próximos seis meses. Valores acima de  50 pontos apontam expectativas de elevação.


Os empresários da Construção estimam que o nível de atividade irá aumentar nos próximos seis meses. Contudo, o indicador – que chegou a atingir 60,8 pontos em fevereiro – oscilou ao longo do primeiro semestre e registrou 53,4 pontos em junho, valor mais próximo do nível neutro dos 50 pontos. O índice avançou 3,3 pontos frente a maio (50,1 pontos) e 8,0 pontos em relação a junho de 2018 (45,4 pontos), quando as expectativas foram seriamente impactadas pela greve dos caminhoneiros.


Em linha com a perspectiva de crescimento da atividade, os construtores esperam avanço das compras de insumos e matérias-primas, com índice de 52,2 pontos em junho. O indicador aumentou 1,4 ponto na comparação com maio (50,8 pontos) e 6,8 pontos frente a junho de 2018 (45,4 pontos), e foi o melhor para o mês em sete anos.


Após ficar abaixo dos 50 pontos em maio, o índice de novos empreendimentos e serviços voltou a apontar expectativa de crescimento para os próximos seis meses, registrando 51,7 pontos em junho. O indicador cresceu 2,0 pontos em relação a maio (49,7 pontos) e 8,7 pontos frente  a junho de 2018 (43,0 pontos), e foi o maior para o mês em sete anos.


O índice de evolução do número de empregados aumentou 2,6 pontos entre maio (51,2 pontos) e junho (53,8 pontos). Esse foi o sétimo mês consecutivo em que os empresários anteciparam elevação do emprego nos próximos seis meses. O indicador ficou 8,3 pontos acima do verificado em junho de 2018 e foi o melhor para o mês desde 2012 (61,0 pontos).


Intenção de investimento - O índice de intenção de investimento caiu 3,4 pontos frente a maio (37,8 pontos) e marcou 34,4 pontos em junho, o menor nível registrado em 2019. Por outro lado, o indicador avançou 6,2 pontos em relação a junho de 2018 (28,2 pontos) e foi o mais elevado para o mês em cinco anos.



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