Segundo a última pesquisa Raio-X FipeZap do 2º trimestre de 2019, o percentual de compradores que informaram ter adquirido imóveis com esse objetivo totalizou 67% da amostra, o maior patamar da série histórica.
Inclusive, a maioria dos compradores (67%) declarou intenção de usar o imóvel adquirido para moradia, enquanto 33% optou pela intenção de investir com o imóvel adquirido. Entre os que adquiriram recentemente como forma de investimento, houve particular interesse na obtenção de renda com aluguel do imóvel adquirido (55%).
Entre os respondentes que pretendiam adquirir um imóvel nos próximos 3 meses (26% dos entrevistados) , a maior parte (44%) era indiferente entre um imóvel novo e um imóvel usado – percentual ligeiramente inferior ao observado na pesquisa anterior (47%), mantendo-se abaixo do patamar da média histórica da pesquisa (52%).
Houve também nova queda na percepção de que os preços dos imóveis estão em níveis elevados (altos ou muito altos). Na última pesquisa, os respondentes se distribuíram entre os que achavam que os preços atuais estão altos ou muito altos (55%), em nível razoável (25%) e baixos ou muito baixos (18%). Comparando-se a última pesquisa com o observado há 4 anos (no 2º trimestre de 2015), nota-se a expressiva diminuição da percepção de que os preços dos imóveis estão altos ou muito altos (de 78% para 55%).
A pesquisa Raio-X FipeZap oferece novos dados sobre o perfil e os objetivos dos agentes do mercado imobiliário brasileiro, incluindo informações inéditas sobre compradores, compradores em potencial e proprietários de imóveis. A participação de investidores entre compradores, a incidência e percentual de descontos sobre o valor anunciado dos imóveis, bem como a percepção e expectativa dos respondentes com respeito ao nível e trajetória dos preços dos imóveis no curto e longo prazos são avaliadas desde 2014, onde estima-se que foram coletadas cerca de 83,4 mil respostas, o que corresponde a uma média de 3,9 mil respondentes por trimestre e 15,9 mil respondentes por ano.
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