Na comparação do primeiro trimestre de 2019 com o mesmo período do ano passado, a variação foi de 0,93% e no acumulado dos três primeiros anos de 2019, a variação era positiva em 1,02%. Porém só em março, em comparação com fevereiro de 2019, o nível de emprego na construção civil brasileira registrou variação negativa de 0,33%. Conforme o estudo foram fechados 7.490 postos de trabalho durante este período.
“A queda do emprego em março, mês em que o indicador normalmente cresce na construção, representa o enfraquecimento da possibilidade de a atividade do setor crescer neste ano”, afirma o presidente do SindusCon-SP, Odair Senra.
Na comparação de março com o mesmo mês de 2018, apresentaram crescimento Serviços de Engenharia e Arquitetura (+7,39%), Obras de instalação (+6,50%) e Outros Serviços (1,66%). Os demais mostraram declínio, especialmente: Infraestrutura (-2,59%), Obras de acabamento (-1,89%), Incorporação de imóveis (-1,50%) e Imobiliário (-1,02%).
No acumulado do ano, comparado com o mesmo período do ano anterior, o emprego na maioria dos segmentos da construção registrou queda, sendo as mais significativas: Infraestrutura (-2,16%), Obras de acabamento (-1,81%), Incorporação de imóveis (-1,61%), Preparação de terreno (-0,68%) e Imobiliário (-0,78%). As que tiveram maiores altas foram Serviços de Engenharia e Arquitetura (+7,61%) e Obras de instalação (+6,56%).
Os dados são da pesquisa mensal do SindusCon-SP realizada em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do governo federal.
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