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Brasil precisa investir 4,7% do PIB em infraestrutura para atingir média global





O Brasil precisaria mais do que dobrar seu nível de investimento em infraestrutura nas próximas duas décadas, atingindo 4,7% do Produto Interno Bruto (PIB), para se igualar à média global, concluiu um estudo da consultoria McKinsey, elaborado a pedido do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês), do Banco Mundial. Para Carlos Eduardo Gondim, sócio da Mckinsey, este dado representa antes de tudo uma oportunidade de crescimento ao país.




De acordo com o levantamento, o País deveria elevar a 4,7% do PIB seu investimento no setor pelos próximos 20 anos para acumular um estoque de infraestrutura equivalente a 70% da economia brasileira, percentual que é a média global do segmento.




Entre 2000 e 2016, porém, o Brasil aplicou em média apenas 2,1% do PIB em infraestrutura. Com a crise, o investimento diminuiu ainda mais: no ano passado, o aporte foi de 1,69% do PIB, segundo estimativa da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib).




Carlos Eduardo Gondim, sócio da McKinsey, acredita que a defasagem brasileira é uma oportunidade de crescimento, uma vez que o impacto positivo do investimento em infraestrutura na economia é maior aqui do que em outros países. No Brasil, um aumento de 1% no investimento em infraestrutura levaria a avanço de 2,1% do PIB ao longo de uma década, revelou o estudo. A média global é de 1,6% nesse tipo de comparação, variando entre 1,8% nos EUA e 0,6% no Japão, por exemplo. “Aqui, o efeito multiplicador no PIB é ainda maior”, ressaltou Gondim, em evento na sede do BNDES.




“A infraestrutura é um dos elementos mais fundamentais para a retomada. Felizmente temos um mecanismo que permite a construção voltar. O PPI (Programa de Parcerias de Investimentos, de concessão) foi montado para criar um fluxo de projetos”, defendeu o presidente do BNDES, Joaquim Levy, que complementou ainda que “O BNDES participa com a estruturação e o financiamento. Talvez, agora, com um financiamento diferente, com investidor privado mais integrado. E há demanda para investimento de longo prazo, com renda estável por muitos anos”, disse.




Segundo Venilton Tadini, presidente-executivo da Abdib, a expectativa é que o PPI, com os projetos já aprovados e os novos que serão incluídos no programa de infraestrutura, representará R$ 70 bilhões anuais pelos próximos 5 anos. “Nossa necessidade é de R$ 300 bilhões por ano. Isso (R$ 70 bilhões) não é nada, é uma gota no oceano”, criticou.




Fonte: https://www.sinduscongoias.com.br/index.php/en/produtos-e-servicos/noticias/1455-brasil-precisa-investir-4-7-do-pib-em-infraestrutura-para-atingir-media-global


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