Tradicional, investidor goiano ainda prefere imóveis


Investidor

De olho no baixo risco, investidor ainda prefere aplicações mais seguras, 52,6%, segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Rosenfield, a pedido da BM&FBovespa, sobre a educação financeira no Brasil. Apenas 7% dos investidores no País têm propensão a fazer aplicações com alto risco e alta rentabilidade. Esses números traduzem os perfis opostos do mercado de investimento que oferece opções seguras e rentáveis mas de menor liquidez, como o mercado imobiliário, e também opções ousadas e dinâmicas com liquidez diária, como o mercado de ações.
Esse panorama mostra o que todo especialista no ramo aconselha: o ideal é pulverizar as aplicações. Esses dois mundos dos investimentos financeiros, imóveis e ações, serão destaque de uma palestra com investidores goianos, oferecida pela LHx Ações & Mercado, uma empresa de Agentes Autônomos de Investimentos, autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O encontro será nesta terça-feira (27), às 20 horas, no decorado City Vogue Praça do Sol com Rossano Oltramari, analista-chefe da maior corretora de investimentos no País, a XP Investimentos, sediada no Rio de Janeiro.
Segundo Leonardo Rocha Fernades, assessor financeiro do LHX Ações e Mercado, o perfil dos investidores goianos está entre os mais conservadores do País. Para ele, esse estilo tem explicação. “Na hora de investir, os goianos ainda preferem os imóveis e terrenos, já que no caso dos imóveis, ainda existe a chance de os preços subirem e o investidor ganhar algum dinheiro vendendo por um valor maior,” disse.
Contudo, para Leonardo, as opções de investimento no mercado financeiro e no mercado imobiliário não são excludentes. Na verdade, elas se agregam e os investidores devem seguir o modelo da diversificação na hora de aplicar seus recursos em busca de rentabilidade. “Isto fica claro quando analisamos o mercado em 2008. Quem investiu só em ações teve prejuízos em razão da crise financeira nos Estados Unidos. Por outro lado, quem está investindo só em imóveis neste momento está tendo menor lucratividade, pois o segmento apresenta uma acomodação de seu preços”, diz.
Pela valorização do setor ser considerada estável, os imóveis brasileiros usados valorizaram no ano passado, em média, 13,7%, segundo o Índice FipeZap, o  especialista acredita que essa situação vem mudando e o investidor se tornando mais ousado. “Depois que arriscam e conhecem melhor a ação que querem investir com seus possíveis lucros, os investidores passam a ser mais agressivos em suas atitudes em relação a investimentos e tem um maior apetite por risco em suas estratégias de investimento”, completa ele.

Investidores iniciantes
Uma pesquisa recente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostrou que apenas 18% dos brasileiros têm um bom conhecimento quando o assunto é finanças pessoais. De acordo com Leonardo, em um País ainda carente por educação em geral, atrair pessoas para o mercado de ações não é tarefa fácil. “Falta um pouco de informação acerca da importância da diversificação e da volatilidade de investimentos no mercado econômico”, disse ele.
O investidor, principalmente, se iniciante, deve ter sempre em mente que o mercado de ações é um mercado de risco, logo pode ganhar (aumentando seu patrimônio) ou perder. Por isso, os imóveis são popularmente conhecidos como investimentos seguros. E nos últimos anos esse mercado vem apresentando um quadro de aquecimento e valorização notável. “Pretendemos discutir sobre a atual situação do mercado econômico, instrumentos de risco, resultados na área financeira e melhores formas de investimentos”, esclarece.

Características do mercado

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