Teto do Minha Casa, Minha Vida passa a ser R$ 170 mil em algumas regiões do país


Minha Casa, Minha VidaNas regiões metropolitanas do Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro o teto passa a R$ 170 mil. Nas demais capitais, valores vão até R$ 150 mil
 
O Conselho Curador do FGTS decidiu nesta quarta-feira, 2/2, ampliar para até R$ 170 mil o valor dos financiamentos imobiliários com recursos do FGTS para famílias de baixa renda, dentro do programa Minha Casa, Minha Vida.
 
Porém, a renda familiar máxima para enquadramento nos financiamentos continua em R$ 4,9 mil para regiões metropolitanas e municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes, e R$ 3,9 mil para as demais regiões do país.
 
O novo teto de R$ 170 mil atenderá as regiões metropolitanas dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Nas demais capitais e municípios com mais de um milhão de habitantes o valor passa a até R$ 150 mil; nos municípios com mais de 250 mil habitantes ou inseridos em Regiões Metropolitanas terão teto de R$ 130 mil; em municípios com mais de 50 mil habitantes o teto será de R$ 100 mil; e R$ 80 mil para as demais cidades do País.
 
Na avaliação de João Crestana, presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), a resolução atende parcialmente os pleitos dos empresários do setor, que há meses negociam algumas mudanças estruturais no programa Minha Casa, Minha Vida. “É muito positiva essa readequação dos valores dos imóveis à realidade das cidades, pois a inflação acumulada desde 2007 foi de aproximadamente 20%. A medida é o caminho da consolidação de uma política perene de Habitação para o País. Mas esperávamos um significativo realinhamento das rendas das famílias, que permanecerão as mesmas”, disse o dirigente.
 
A partir de agora, tanto empresários e bancos quanto governo acompanharão o comportamento do mercado com essas alterações, para que adotar possíveis ajustes. “O trabalho não se esgota e teremos ainda muito diálogo com o governo, assim como tem sido feito até agora”, ressalta Crestana.
 
Com esse reajuste de valores, as famílias terão mais unidades disponíveis para a venda no mercado. “Muitos negócios não estavam se viabilizando em virtude do desenquadramento do valor do imóvel ao programa. Agora, os preços estão ajustados à realidade de todo o Brasil”, concluiu Crestana.
 
A resolução do Conselho entra em vigor a partir da sua publicação, quando a Caixa começa a operar com os novos valores.

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