Tecnisa reduz ciclo e custo de obra em até 7% com inovações


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Projetos como o de automação do revestimento de fachada melhorou a qualidade do produto, diminuiu perda de insumos e acelerou o calendário de obras

Uma nova estratégia de inovação tem rendido bons resultados para a Tecnisa. A incorporadora, que tem tradição em lançar tendências nas áreas de engenharia, vendas e marketing, encontrou boas soluções ao revisar sua cadeia produtiva para reduzir custos e otimizar o ciclo de obra. O projeto piloto implantado no Jardim das Perdizes, bairro planejado localizado na zona oeste, resultou em uma economia de 5% a 7% nas obras das primeiras torres que foram entregues neste ano. Os empreendimentos foram finalizados com até quatro meses de antecipação no cronograma inicial.

Como consequência do sucesso em escala piloto, a empresa alterou o procedimento executivo do sistema de fachada e hoje a solução foi padronizada para os demais empreendimentos de estrutura de concreto armado. Estas inovações têm influência direta para os resultados de vendas, de satisfação dos clientes e de reconhecimento do posicionamento inovador da TECNISA no mercado.

O conjunto de iniciativas foi reconhecido pelo prêmio Valor Inovação Brasil, ação conjunta entre o jornal Valor Econômico e a consultoria Strategy&, da PwC, nesta semana. Pelo segundo ano consecutivo, a Tecnisa liderou a categoria Construção Civil e Infraestrutura no prêmio.
Ações implantadas
Uma das principais inovações foi um sistema para o revestimento externo de fachadas com projeção contínua desenvolvido em parceria com a Votorantim, que gerou uma economia de aproximadamente R$ 7 milhões na obra das primeiras torres do Jardim das Perdizes. Os ganhos foram oriundos da industrialização da argamassa e da mecanização do sistema de abastecimento do material na obra, do processo de transportes horizontal e vertical para os locais de preparo e projeção, substituindo a aplicação e o transporte manuais.

Como consequência dessa industrialização, houve uma melhora na qualidade do produto, porque a dosagem não depende mais do fator humano. A projeção contínua eliminou algumas atividades como, por exemplo, o transporte manual dos materiais, liberando a cremalheira (equipamento de transporte vertical em canteiro) para outras atividades. Os profissionais envolvidos nesta atividade tiveram um ganho de produtividade de 35% em um dos itens mais importantes do processo construtivo, por estar no caminho crítico da obra.

Outra medida tomada para reduzir perdas de insumos na construção é a aquisição de uma balança rodoviária, posicionada dentro da obra. A empresa passou, então, a comprar os produtos por peso. “Tínhamos perdas de material e de concreto consideráveis, que caíram de 30% para menos de 10% quando passamos a pesá-los desta nova forma”, explica Fabio Villas Bôas, diretor-executivo técnico da TECNISA.

Ao revisar sua cadeia produtiva, a TECNISA também desenvolveu outras inovações, como o contrapiso autonivelante junto a Weber Saint Gobain, e o sistema de reuso de água de chuva, em parceria com a 3M. Todo o desenvolvimento do sistema de piso elevado para áreas externas foi realizado junto com a empresa STAMP, que passou a incorporar em seu sistema todos os requisitos técnicos e de desempenho avaliados pela área de pesquisa e desenvolvimento da incorporadora. A incorporadora também desenvolveu produtos para gerar economia de consumo de água nos apartamentos como a Grelha Ecológica (com plástico sustentável) para ralos, junto com a Braskem e a Tigre, e adaptador para restritor de vazão em tubulação de ducha com a Deca.

A TECNISA mantém diversos programas voltados à inovação, como o Fast Dating (www.tecnisa.com.br/fastdating), encontro mensal onde recebe startups de 10 em 10 minutos para um pitch sobre soluções diferenciadas a serem aplicadas ao negócio. O programa existe há quatro anos, com mais de 40 projetos implantados nas mais diversas áreas da empresa.

Todas estas ações contribuem para a criação de um novo conceito de desenvolvimento imobiliário. “A experiência com o Jardim das Perdizes vai resultar em maior otimização dos recursos para todos os nossos futuros projetos. A utilização de balança rodoviária, o mapeamento de perdas e inovações nas instalações elétricas e hidráulicas são algumas das ações que serão replicadas nas próximas obras da companhia”, afirma Villas Bôas.

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