Para não sair no prejuízo: aprenda a avaliar corretamente o seu imóvel


Contar com o auxílio de corretores imobiliários pode ser uma das soluções


Para avaliar o preço do imóvel existem várias soluções. Às vezes, o proprietário não deseja colocar o imóvel à venda e, apenas por curiosidade, anseia saber qual é o valor do seu bem. Já em outros casos, quando o dono do imóvel realmente pretende negociá-lo, é preciso avaliar com maior precisão o seu valor – e para isso podem ser utilizadas várias ferramentas.


“Para quem precisa definir o valor do imóvel com o objetivo de vendê-lo, a melhor opção é a consulta com um corretor de imóveis, sem dúvidas”, explica Carlos Samuel de Oliveira Freitas, advogado e diretor de condomínios e jurídico da Imobiliária Primar Administradora de Bens, do Rio de Janeiro. O especialista comenta que quando o imóvel é colocado à venda em uma imobiliária, normalmente ela mesma faz essa avaliação sem cobrar nada por isso, porém, se o proprietário quiser consultar um corretor apenas para isso, ele cobrará um valor à parte pelo serviço.


Outros profissionais que podem definir valores para imóveis são engenheiros e arquitetos, mas, segundo Freitas, a consulta a corretores é fundamental, porque esses são os profissionais que estão mais intimamente envolvidos com o mercado imobiliário da região. Devido a isso, engenheiros e arquitetos que fornecerem pareceres devem, antes de chegar a qualquer conclusão, consultar um corretor.


Para aqueles que desejam apenas ter uma ideia de quanto está valendo o imóvel, Freitas sugere que seja feita uma busca pela internet em sites especializados. Alguns deles, como o “Quanto Vale meu Apê?” e o “123i”, apresentam ferramentas que permitem ao usuário encontrar estimativas sobre o valor do seu imóvel ou de imóveis parecidos em um mesmo bairro.


Outra solução é pesquisar os preços de imóveis parecidos à venda em endereços próximos, que podem ajudar os proprietários e terem uma ideia do valor do seu imóvel. “O ideal é verificar ofertas de apartamentos do mesmo tamanho em edifícios com idade semelhante e padrão arquitetônico parecido”, diz Freitas. A melhor referência pode ser encontrada no seu próprio edifício, de acordo com valores praticados em vendas recentes.


Porém, Freitas explica que o valor de um imóvel muda de acordo com inúmeros fatores, - mas alguns critérios sempre serão decisivos. “A localização, o tamanho do imóvel e seu estado de conservação, a área de lazer do condomínio e fatores mercadológicos sempre são fatores influenciáveis na oferta e procura dos imóveis”, comenta.


O especialista comenta que às vezes dois imóveis se localizam em um mesmo bairro, na mesma rua e até no mesmo prédio, mas têm valores diferentes porque um deles fica no lado esquerdo e outro no lado direito, ou um é em um andar muito baixo e o outro fica em um dos andares mais altos, por exemplo.


“Andares mais altos costumam ser mais caros, assim como apartamentos voltados para a face norte em regiões frias, uma vez que eles recebem maior incidência solar” explica Freitas. E em uma mesma região, um prédio mais novo, com uma fachada mais atraente também poderá ter um preço maior do que um imóvel em um prédio antigo, mesmo que sua área seja maior, comenta.

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