Mercado Imobiliário: São Paulo reinventa o flat


Os imóveis de um dormitório estão novamente em alta no mercado imobiliário de São Paulo. De acordo com dados do Secovi, as vendas de empreendimentos compactos têm registrado crescimento sustentável nos últimos anos. Em 2010, por exemplo, o número de lançamento de unidades de um dormitório e metragem inferior a 50 m² foi de 100%, correspondendo a participação de 12% no mercado.

Esse crescimento foi maior do que apartamentos com dois ou três dormitórios, fato que demonstra a retomada do investidor imobiliário ávido por imóveis pequenos para locação, tendência semelhante à demanda dos anos 1990 que foi suprida pela oferta de flat.

“Apartamentos compactos sempre foram os queridinhos dos investidores, pois têm ticket baixo, que possibilita diversificar os investimentos, além da alta procura por locação e liquidez”, afirma Alexandre Lafer Frankel, diretor-presidente da Vitacon.

Segundo ele, os flats tiveram em decadência no início da década anterior devido ao grande custo fixo mensal, alavancada pela taxa da bandeira da administradora. “Em geral, algum grande grupo hoteleiro de alto custo operacional”, comenta.

“Já o novo formato do compacto atende ao investidor do flat, que buscava além de um bom imóvel a garantia da rentabilidade deste com a locação mensal com ou sem pool, sem os inconvenientes de ter inquilino. Hoje as próprias administradoras fazem prospecção de novos inquilinos e gerenciamento desses contratos, restando para o proprietário apenas a renda, não a dor-de-cabeça”, afirma Frankel.

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