Lições de marketing digital das grandes construtoras às PMEs


por Eduardo Sani*

Lições de marketing

Responda rápido: o que grandes construtoras, como Odebrecht, Gafisa, Brookfield, entre outras, têm em comum? Além de um faturamento astronômico, essas empresas têm uma presença muito bem estruturada na internet. Para não perder competitividade, construtoras, imobiliárias e incorporadoras têm apostado cada vez mais nas tecnologias digitais como estratégia de seu negócio.

Isso é fato: 100% das grandes empresas no setor conta com uma equipe de marketing digital interna, além de uma agência de publicidade para desenvolver ações voltadas para a web. Isso porque é ali onde seus potenciais clientes estão em busca de informações e relacionamento.

Suas principais ações em ambiente digital estão focadas em um site bem estruturado, navegabilidade, informações relevantes e um bom layout, pois sabem que esta é uma forma de garantir relevância. Esse investimento, no entanto, é algo que as empresas de médio e pequeno ainda não veem retorno. Isso porque, além de um bom site, as grandes empresas também apostam em outro pilar: a mídia online.

Estima-se que 80%, em média, dos contatos começam pela internet, logo, focar não só em anúncios na web, mas em ações específicas garantem o tão sonhado retorno. E o melhor de tudo, por um preço acessível. Como a internet é um meio barato em comparação a TV, revistas e jornais, todas as ações que as grandes construtoras fazem, as pequenas também podem realizar. Em menor proporção, mas nos mesmos canais.

A raiz do problema

Boa parte das pequenas e médias construtoras já tem um site, apesar de não ser tão bem estruturado como o das grandes empresas. Elas também já testaram em algum momento ações de mídia em sites do segmento, como ZAP, Imóvel Web, e até mesmo no próprio Google. Por que será, então, que o retorno é praticamente irrelevante para o seu negócio?

O grande problema é que como essas empresas não têm funcionários dedicados e especializados para lidar com essas novas tecnologias, elas também não conseguem medir o resultado de seu investimento. Para não desperdiçar tempo e dinheiro, não tem jeito, procure profissionais que saibam o que estão fazendo. Também é importante encarar o marketing digital como investimento, não como gasto.

Nesse sentido, a primeira mudança para as pequenas empresas que buscam relevância na web é melhorar seu site. Se possível, desenvolver um novo, com ferramentas que ajudem a medir cada clique e visita. Assim, o gerente de marketing ou vendas pode avaliar com mais facilidade se os leads estão aumentando e quais estratégias podem ser feitas para potenciar o resultado.

O que infelizmente acontece é que pequenas empresas fazem um site e o mantém igual durante anos. Vejo diariamente sites com aspecto de 2000, enquanto na internet, 14 anos fazem muita diferença. Tudo muda em instantes, o que exige uma constante  atualização digital também.


* Eduardo Sani é consultor de Marketing Digital da Uselink (www.uselink.com.br) e desenvolvedor do programa de 14 semanas, baseados no modelo de performance europeu. Já foi responsável por trabalhos digitais do Grupo Pão de Açúcar, Cyrela e Fastshoes e teve passagens pelo Grupo TV1 e Inter.net.

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