Grande oferta de imóveis classe A é oportunidade para novo patamar de ocupação


Grande oferta de imóveis classe A é oportunidade para novo patamar de ocupação

Dados do Buildings, empresa especializada em pesquisa imobiliária corporativa, apontam que, no último trimestre, a absorção líquida, na cidade de São Paulo, em edifícios corporate classe A foi de 60 mil m², enquanto na categoria outros (B e C) foi de 27 mil m² negativos. Por cinco trimestres consecutivos, os edifícios B e C têm registrado queda na taxa de ocupação, o que evidencia a tendência de migração para outro perfil de imóvel corporativo.

O movimento é justificado pelo grande volume de entregas de empreendimentos Classe A na capital, os quais geram preços mais acessíveis para locação e carências maiores a organizações que buscam mudar o tipo de ocupação.

Se há dois anos esse processo era considerado inviável economicamente, hoje a situação é favorável para quem quer mudar de prédios antigos, construídos na década de 80, para imóveis modernos, eficientes, ecologicamente corretos, fatores estes que contribuem, inclusive, para um reposicionamento de marca.

Essa tendência de migração é notável no eixo que abrange desde a nova Faria Lima, Berrini, Vila Olímpia até o Shopping Morumbi, onde estão sendo lançados nos últimos anos edifícios que têm absorvido esse tipo de ocupação.

Em 2012, por exemplo, o preço de locação de um prédio classe A há variava entre R$ 130,00 e R$ 140,00 o metro quadrado, sendo que hoje a média é de R$ 80,00, valor muito próximo de imóveis mais antigos.

A vacância classe A deve continuar subindo, em razão da continuidade das entregas de imóveis desta categoria – mais espaço novo no mercado, mas isso não significa que esses novos espaços corporativos não estão sendo absorvidos.

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