Estoque imobiliário cai 11,65% em Goiânia


goiania_corteRealidade local se mostra bem diferente do restante do País, com vendas seguindo o mesmo ritmo de 2014 e valorização de 9,4% do metro quadrado

A Análise Semestral do Mercado Imobiliário de Goiânia e Região Metropolitana, apresentada pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), demonstra que, em um ano, o estoque de imóveis teve redução de 11,65%. Isso mostra a liquidez do mercado local, que neste primeiro semestre praticamente manteve o ritmo de vendas do mesmo período do ano passado, com aumento de 1,47% no Valor Global de Vendas (VGV). Além disso, foi registrada valorização de 9,4% do preço do metro quadrado, cujo valor médio é de R$ 4,6 mil, um dos menores do Brasil.

Isso mostra que, em Goiânia, não existe crise no setor e não há perspectiva de haver saldão de imóveis, pelo contrário, pois o que se observa é valorização e estoques mais baixos. O presidente da Ademi-GO, Renato de Sousa Correia, conclui que o crescimento do mercado goiano é real, confirmando a constatação da entidade de que, em Goiás, o imóvel continua sendo uma moeda forte.

Fernando Razuk (3)Na visão do diretor de Incorporação, Pesquisas e Estatísticas da Ademi-GO e diretor da EBM Desenvolvimento Imobiliário, Fernando Razuk, a pesquisa demonstra que as empresas goianas passam por um momento de equilíbrio, com controle nos lançamentos e na aferição sistematizada dos preços, criando um cenário saudável, seguro e confiante. “Goiânia pratica um dos preços médios por m² mais baixos do País, o que confirma sua perspectiva de continuar em ascensão. O investimento imobiliário continua um bom negócio na cidade. Quem comprou imóvel e alugou no ano passado está fazendo as contas dos lucros. Soma-se o valor dos aluguéis à valorização acumulada no ano, o resultado é um investimento com rentabilidade muito acima dos fundos DI, que têm sua rentabilidade vinculada à taxa Selic", comenta.

Conforme previsto por Razuk, os aumentos nas taxas de juros de financiamentos imobiliários anunciados pela Caixa, que variam de 0,5 a 1% ao ano, foram pouco expressivos e não inibiram quem realmente tem necessidade de adquirir um imóvel. “Afinal, os juros de financiamentos imobiliários continuam um dos mais baixos do País e são muito atraentes, principalmente quando comparados aos juros de cartão de crédito, que bateram 220% ao ano no último mês de abril, o maior valor nos últimos 20 anos.”

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