Economista Celso Petrucci abordou principais pontos econômicos do setor imobiliário em evento da ACIGABC


Celso Petrucci durante sua palestra no Construindo o Grande ABC

Segundo economista, o mercado influencia diretamente na economia do país

Durante a sua palestra no Construindo o Grande ABC, o economista-chefe e diretor executivo de incorporação imobiliária do SECOVI-SP (Sindicato da Habitação), Celso Petrucci, abordou as perspectivas para o setor da construção civil no próximo ano.  Comparando o mercado imobiliário com as marés, por hora estarem baixas, outrora altas e agitadas, afirmou que neste momento, o mercado está passando por uma dessas baixas, com o número de lançamentos reduzido, ressaltando ainda que, assim como a economia brasileira, o mercado irá se estabilizar para nos próximos anos retomar o crescimento.

Segundo ele, nos últimos seis anos, as vendas e os lançamentos de imóveis caíram pela metade. Comparando o mês de agosto de 2008 a 2014, os lançamentos caíram cerca de 15,7 mil unidades, já as vendas caíram em torno de 20,8 - salientando a maré baixa, comentada antes.

Petrucci explicou que os principais mercados imobiliários do Brasil - que correspondem a 134 municípios - movimentaram no último ano, cerca de R$ 81,9 bilhões de reais em imóveis lançados, enquanto os demais municípios atingiram a marca de R$ 8,5 bilhões. Entre as unidades lançadas, as residências verticais – prédios – foram a principal “alavancada” do mercado, atingindo 154,5 mil unidades, somente em 2013.

O que move o mercado?

O economista salienta cinco importantes itens que movimentam o mercado atual, sendo eles: dinâmica familiar (processo de formação de novas famílias), o déficit habitacional (o não atendimento da necessidade de moradia populacional), depreciação (necessidade de reposição de estoque), oferta de crédito (condições do crédito habitacional) e a curva de investimento (diminuição da taxa de juros da economia, criando um diferencial de rentabilidade).

Para os próximos anos, Celso Petrucci explica que a perspectiva do setor é suprir o déficit habitacional – que mesmo tendo caído nos últimos anos, ainda precisa de 5,2 milhões de novas moradias para suprir a essa demanda. Para 2015, os números tendem a crescer e se estabilizar, mas somente em 2016 é que a economia estará em estabilidade.

Comentários


BANCA VGV

Fique atualizado com o melhor da central de conhecimento do mercado imobiliário! Conheça cursos exclusivos e as melhores publicações do setor.

Confira a banca completa

Patrocínio Institucional